Guia de Células 21/08/22

SÉRIE IV: CONECTADOS/AS
ESTUDO III – Conectados exercitam graça
Texto base: Rm 12.9-13
INTRODUÇÃO
Nossa comunidade de fé e serviço é uma igreja com células e dons e ministérios. Esse é o jeito de
ser de nossa igreja. Paulo fala sobre os dons e depois passa a falar da graça. Uma coisa é exercitar os
dons – creio que na sociedade contemporânea a nós, todos querem fazer alguma coisa, apresentar algo.
Mas, as pessoas querem de certa forma chamar a atenção. Hoje, Deus nos chama a exercitarmos a
graça. Temos que exercitar os dons e a graça.

1. O exercício da graça de Deus afeta o nosso caráter
   Não estamos em um palco. Precisamos ser pessoas reais. O mundo está cheio de superficialidade
   – as coisas são descartáveis, até mesmo os relacionamentos. Vivemos um tempo de rupturas em todos os
   níveis. Muitas alianças são quebradas. Conectados exercitam a GRAÇA.
   Amor é sem simulação. Deteste o mal e apegue-se ao bem. Amar ao pecador e detestar o pecado.
   VIVEMOS UM MUNDO PERIGOSO, pois pessoas desconectadas passam a amar tanto o pecador que
   não conseguem apontar o pecado. Conectados são comprometidos com acertos de rotas. O nosso caráter
   precisa ser impactado a partir de uma conexão forte com Deus.
2. O exercício da graça afeta os nossos contatos
   Preferindo-se em honra uns aos outros. Precisamos honrar aqueles/as que caminham conosco. A
   honra gera leveza e gera alegria do encontro. Quando a conexão é forte, queremos viver na vida e missão
   da Igreja.
   Que privilégio eu tenho de estar com esta pessoa nesta mesa, nesta igreja, nesta sala. Reconhecer
   que o outro é maior do que eu, não porque eu não tenho valor, mas sim por que ele pode me ajudar, me
   ensinar com os seus dons e talentos diferenciados. A igreja conectada sente saudade da vida em
   comunidade.
3. O exercício da graça nos leva ao fervor e mudança de comportamento
   O cristão não pode ser apático. Tudo tem que ter fervor. A intensidade é a marca de uma vida
   saudável, cheia da graça de Deus. Eu me regozijo na esperança quando eu creio que Deus está comigo
   na adversidade. A graça de Deus flui através de mim para abençoar outros.
   Conectados possuem fome e sede de Deus. Assim, a mudança não ocorre por força ou violência,
   mas sim pela ação do Espírito Santo (Zacarias 4.6). Lembrando que tudo começa com uma pequena
   fagulha de esperança. Muitos pensam que a mudança de comportamento acontece a partir de algo muito
   grande. Mas, vemos no dia a dia o extraordinário da vida ordinária, da vida comum, da vida simples com
   Deus e com Sua graça (Zacarias 4.10).
4. A graça de Deus é direcionada aos outros, quanto ao cuidado
   Ouvir o outro é exercitar a hospitalidade. Temos aprendido isso no Projeto 100% Discipulado,
   principalmente na conclusão da II Estação – Desenvolvimento, na qual vimos a estratégia denominada R.A
   (Restaurando a Alma).
   Preste atenção em Filipenses 2. 12-13. O versículo 12 é muito importante, pois diz que devemos
   desenvolver a nossa salvação. A salvação é ganha diretamente do Senhor. Ela é gratuita. Não a
   recebemos porque somos bons ou porque a desejamos. Também não a recebemos porque merecemos.
   Salvação diz respeito a algo que Cristo fez por nós e que recebemos quando cremos nEle. Crer na morte
   e ressurreição de Cristo é a obra necessária para que Deus possa nos perdoar. O versículo de Filipenses
   2:12 não aborda essa salvação que recebemos gratuitamente. Ele fala de uma salvação que devemos
   desenvolver. Então, não é uma salvação que se opera no espírito, mas na alma. É justamente em nossa
   alma que residem nossos maiores problemas: nossas emoções, vontades, opiniões, pensamentos e
   lembranças. É por causa disso que Deus diz que precisamos desenvolver a nossa salvação. Mas, o que
   significa desenvolver a salvação? Significa que Cristo precisa crescer dentro de nós.
   CONCLUSÃO
5. O exercício da graça (não minha nem sua, mas de Deus) afeta decisivamente nosso caráter.
6. Afeta positivamente nossos relacionamentos.
7. A graça nos faz discípulos/as que possuem a dádiva do pastoreio.