LIÇÕES

Guia de Células 03/07/22

De 03 julho à 10 julho 2022

SÉRIE III: SIMÃO PEDRO, O PESCADOR
ESTUDO IV – O Rei e sua glória
Texto base: Mateus 17.1-13
INTRODUÇÃO
De acordo com Mateus e Marcos, a transfiguração acontece cerca de 8 dias depois de Pedro
confessar que Jesus é o Cristo (Lucas 9:28). Durante essa semana, os discípulos devem ter discutido o
significado das declarações profundas de Jesus sobre sua morte e ressurreição. Tanto Mateus (17:1) quanto
Marcos (9:2) afirmam que a transfiguração ocorreu “cerca de uma semana após a grande confissão de Pedro
de que Jesus era o Cristo”. O texto não diz o nome do lugar em que esse milagre ocorreu, mas é provável
que tenha sido no Monte Hermon, perto da Cesareia de Filipe. A transfiguração revela quatro aspectos da
glória de Jesus Cristo o Rei.

  1. A GLÓRIA DE UMA PESSOA
    A palavra “transfiguração”, no original, é o mesmo que “metamorfose”, que significa mudança exterior
    provinda de uma transformação interior. A glória de Cristo não revelou algo exterior, mas irradiou algo interior
    (Hb 1:3). Pedro creu, confessou sua fé e recebeu confirmação (Jo 11:40; Hb 11:6). Muitos anos depois, João
    ele relata: “E o verbo se fez carne e habitou entre nós […]”.
  2. A GLÓRIA DE SEU REINO
    No encerramento de seu sermão sobre tomar a cruz, Jesus prometeu que alguns dos Seus discípulos
    veriam o “Filho do Homem no seu Reino” (Mateus 16:28). Selecionou Pedro, Tiago e João para
    testemunharem este conhecimento, pois Jesus, o Rabi, o Mestre, revelava conhecimento que deveria ser
    transmitido, ensinado para todo o povo. Esses três amigos e sócios (Lc 8:51), posteriormente, estariam com
    Ele no Jardim do Getsêmani, antes da crucificação (Mateus 27:37).
    G. Campbell Morgan chama atenção para o fato de que, nessas três ocasiões, o assunto principal
    foi a morte. Jesus estava ensinando a base de Seu ministério sobre ressurreição. Isso se dá na morte da
    filha de Jairo. A transfiguração ensinou que Ele seria glorificado na morte. A presença de Moises e Elias foi
    significativa, pois Moisés representava a Torah (Lei dada por Deus) e Elias, o ministério profético. Toda a lei
    e os profetas desaguam, se concluem, em Cristo (Lucas 24:27; Hebreus 1:1). Nenhuma palavra do Antigo
    Testamento deixará de ser cumprida. O Reino Prometido será estabelecido (Lucas 1:32; 33, 68-77). Assim
    como aqueles três discípulos viram Jesus glorificado na terra, também o povo de Deus o veria em Seu reino
    glorioso (Apocalipse 19:11 – 20:6). Todos os que são nascidos de Deus pertencem ao Reino de Deus (João
    3:3-5).
  3. A GLÓRIA DA CRUZ
    Todos nós precisamos entender que a negação, o sofrimento e a glória andam juntos. Pedro, como
    nós, queria de todas as formas negar a morte. Assim sendo, não queria que Jesus fosse para Jerusalém
    para tomar aquele amargo cálice. Pedro aprendeu a lição de forma dura: em sua primeira epistola ele
    enfatiza o sofrimento e a glória (I Pedro 1:6-8, 11; 4:12 – 5:11).
    Pedro usa a palavra “eminente” para relatar sobre sua partida (II Pedro 1:15); a sociedade
    contemporânea a nós quer saber sobre todas as coisas. Porém, quando chega o momento do passamento
    de alguém, a frustração chega, pois vida e morte são especialidades do Jesus de nossa fé. Para o genuíno
    cristão, a morte não é uma estrada de mão única e sem saída, é a partida, um êxodo, a libertação da
    escravidão desta vida para a gloriosa liberdade da vida no céu.
  4. A GLÓRIA DE SUA SUBMISSÃO
    Pedro não entendia o motivo pelo qual o Filho de Deus se sujeitaria a homens perversos e sofreria
    de forma voluntária. Deus usou a transfiguração para ensinar a Pedro que Jesus é glorificado quando
    negamos a nós mesmos, tomamos nossa cruz e seguimos. Quer glorificar a Cristo? Coloque-o como Senhor
    absoluto de suas vidas.
    Cada um dos três discípulos viveria essa verdade. Tiago fora o primeiro dos discípulos a morrer pela
    causa de Cristo (Atos 12:1-2); João foi o que morreu por causas naturais, porém passou por perseguições
    e sofrimento na Ilha de Patmos (Apocalipse 1:9); Pedro passou por muitas lutas e dor e, no final, daria sua
    vida pela causa de Cristo (Joaão 21:15-19; II Pedro 1:12).
    No Monte da Transfiguração, Pedro tentou persuadir a Jesus a fugir do sofrimento, pois queria
    construir três tendas: uma para Jesus, uma para Moisés e outra para Elias, para que todos permanecessem
    ali em segurança e gozando da graça e do poder de Deus. Mas o Pai interrompeu a Pedro e deu outras
    instruções: “a ele ouvi”. Jesus é o padrão de Deus.
    CONCLUSÃO
  5. A mensagem central deste texto passa pela glorificação do Cristo da Fé. Jesus não é um profeta, mas
    sim o Filho do Deus Vivo.
  6. A Igreja que vive o discipulado entende que o monte é lugar de enchimento, porém Jesus nos chama a
    descer do monte e enfrentar os desafios do dia a dia debaixo da orientação e Poder do Espírito Santo. O
    Mundo necessita de você meu irmão/ã. Que Deus nos abençoe!
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