LIÇÕES

Guia de Células 26/06/22

De 26 junho à 02 julho 2022

SÉRIE III: SIMÃO PEDRO, O PESCADOR
ESTUDO III – Enfrentando as tempestades
Texto base: Mateus 14.22-36
INTRODUÇÃO
As experiências e vivências dos discípulos de Jesus podem ser um estímulo para todos nós quando
passamos por adversidades em nossas vidas. A história anterior narra a multiplicação dos pães e dos peixes.
Este texto é um retrato de nossa jornada de fé – ou, antes, a vida de meia fé, fé misturada com medo, dúvida,
situação própria de muitos cristãos/ãs e também dos discípulos. Mateus não está preocupado com a
reputação de Pedro. A mesma parece oscilar durante quase todo o ministério de Jesus na terra. Pedro
parece um personagem maior que a vida: impetuoso, pronto para tudo, tendendo a agir primeiro e pensar
depois. Característica cativante, mas perigosa. Você prefere ter um amigo que faz o que parece certo e que
se preocupa com isso depois, ou um amigo que gasta tanto tempo refletindo sobre tudo que leva semanas
para tomar uma atitude?

  1. ELE NOS TROUXE ATÉ AQUI…
    Muitas vezes somos como os discípulos dentro do barco, que estavam sempre vendo e
    experimentando o poder de Deus. Porém, ficaram estáticos, petrificados pelo medo e pelo pavor (João
    16:33). Agora, a tempestade alcançou os que estavam no barco, mas os que estavam no barco, ao contrário
    de Jonas (Jonas 1.1-17), cumpriram a vontade de Deus. A pergunta que muitos fazem é a seguinte: por que
    Jesus enviou os seus discípulos para o meio da tempestade? Por que os discípulos estariam mais seguros
    em meio ao mar no centro da vontade de Deus, do que em terra com as multidões e fora da direção de
    Deus? Os discípulos enfrentaram uma tempestade porque haviam obedecido a Cristo e precisavam ser
    aperfeiçoados.
  2. ELE ESTÁ ORANDO POR NÓS
    Essa cena retrata, de maneira muito vívida, a Igreja e o Senhor nos dias de hoje. O povo de Deus
    está no mar, em meio a uma tempestade, e Jesus Cristo está nos céus e intercede por nós (Rm 8:34). O
    Mestre estava vendo os discípulos e sabia da situação deles (Mc 6:48). Hoje ele continua nos vendo e está
    conosco em todos os momentos.
    Muitas vezes, vemos Jesus como se fosse uma figura estranha e indistinta sobre a água caminhando
    em nossa direção. Boa parte de todo o mundo conhece pelo menos um pouco sobre Jesus, mas o vê como
    uma figura fantasmagórica, uma miragem ou fantasia, sem relação pessoal com Ele.
  3. INDO EM DIREÇÃO AS ÁGUAS
    O discipulado cristão funciona desta forma. Somos desafiados a andarmos sobre as águas; a sairmos
    da zona de conforto, do comum, mediano e partirmos para o excelente, o sobrenatural. Há muitas ocasiões
    em que Jesus parece nos pedir para fazer o impossível. Como podemos começar a fazer a tarefa que ele
    nos chamou a fazer? Claro que, quando olhamos para as águas e somos amedrontados pelas ondas,
    concluímos de fato ser impossível. É impossível, mas Deus pode (Salmos 56:3-4).
    Quando tiramos os olhos de Jesus, da santidade de Deus, realmente submergimos. Quando
    seguimos somente o nosso coração, que é enganoso, submergimos. Essa experiência foi tanto quanto
    traumática para Pedro. Porém, ele cresceu no seu conhecimento pessoal e cresceu também na dimensão
    de sua fé. As tempestades não são fáceis, mas são extremamente necessárias.
    CONCLUSÃO
  4. Esse milagre engrandece a realeza de Jesus Cristo. De fato, quando Mateus relata o pedido de Pedro,
    “manda-me ir ter contigo”, usa uma palavra grega que significa “a ordem de um rei”. Pedro sabia que Jesus
    reinava até mesmo sobre a natureza.
  5. O mundo apresenta para nós tempestades a todos os momentos. Duro é que muitas vezes vemos Jesus
    como um fantasma e as coisas desta terra como “porto seguro”. Muitos, em nossos dias, creem mais no
    dinheiro, glamour, status, do que no poder do Evangelho de Cristo.
  6. Pedro, mesmo que tenha por um instante fraquejado, ousou. Precisamos de homens e mulheres que
    ousem em Deus para que experimentem o sobrenatural.
Download