VOLUNTÁRIO? NÃO! CHAMADO? SIM!
EPISÓDIO III – Sou um porta-voz das Boas Novas
“E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e ainda outros para pastores e mestres da Igreja” (Efésios 4:11).
INTRODUÇÃO
Na tradição cristão, os quatro evangelistas: Mateus, Marcos, Lucas e João são os autores dos quatro evangelhos. Eles são chamados de evangelistas, uma palavra que significa “aquele que proclama boas notícias”, porque seus livros contam a “boa nova” (“evangelho”) de Jesus. Além disso, nota-se o uso do termo na Epístola de Paulo aos Efésios, que estamos estudando nesta série de mensagens.
Na Catedral Metodista em Londres, temos estas quatro figuras (Methodist Central Hall in Londres): quatro criaturas aladas que simbolizam os quatro evangelistas – Homem (Mateus), Leão (Marcos), Touro (Lucas) e Águia (João).
1.FUNDAMENTADOS
1.1. Todos os ministros de Cristo devem evangelizar, porém nem todos são evangelistas: “Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério” (II Tm4:5).
1.2. Os Apóstolos e Profetas lançaram fundamentos para a Igreja (Ef 2:20), os evangelistas edificaram e devem continuar edificando sobre este fundamento ao ganhar os perdidos para Jesus Cristo.
1.3. Por certo, na Igreja Primitiva, cada cristão era uma testemunha (At 2:41-47; 11:19-21), como também devemos ser.
2.DESPERTADOS
2.1. Ser evangelista – é bom que se esclareça – não é tarefa só dos pastores, mas de todos os membros. O problema é que, na falta de pastores que só se preocupem em salvar almas, os discípulos/as acabam se acomodando (Ef 5:14);
2.2. O Bispo Barbieri, num memorável sermão que pregou em 1956 no encerramento do Congresso Nacional dos Jovens em Porto Alegre, falou a respeito de uma Igreja Metodista que visitou na Ásia que tinha um lindo ritual de recepção de novos membros. Ao final da cerimônia, o novo membro virava-se para a congregação, colocava as mãos no peito, e dizia, bem alto: “Ai de mim se não pregar o Evangelho” (I Co 9: 16b). Ato contínuo, a congregação se levantava, colocava as mãos no peito, e os membros antigos afirmavam em uníssono: “Ai de nós se não pregarmos o Evangelho”.
2.3. John Wesley afirmava: “Nada a fazer a não ser salvar almas”. O Movimento Metodista, que é cristão, paulino e wesleyano, nasceu para cumprir o mandamento bíblico de “ir pelo mundo e pregar o Evangelho a toda criatura”.
2.4. Foi por pensar assim e ter uma verdadeira paixão por salvar almas que o Metodismo cresceu muito, tanto na Inglaterra e Irlanda como na América. Infelizmente, duas palavras estão deixando de ser utilizadas no dia a dia de nossa igreja: redenção e salvação.
3.VOCACIONADOS
3.1. Os evangelistas sempre foram “missionários” pátrios ou estrangeiros. Os apóstolos e muitos profetas também cumpriam essa importante missão. Temos vocacionados na dimensão evangelística?
3.2. Devemos entender que os evangelistas sempre foram usados com poder sobrenatural; na categoria registrada em I Co 12:28, o terceiro lugar, é conferido aos “mestres”. Nesta passagem, entretando, os “evangelistas” ocupam essa posição. Aqui de forma clara não menciona “evangelistas”, porém vários dons espirituais citados fazem parte dos instrumentos necessários para o evangelismo.
3.3. Entendemos que em I Corintios 12:28 não há pretensão de listar todos os ministérios presentes na vida e missão da Igreja.
3.4. Tenho dito que a evangelização é a respiração da Igreja. A frase não é minha, mas de João Wesley. O que eu acrescento é: “Quem não respira, morre. Você vai deixar a sua comunidade, Igreja de Cristo, morrer em Juiz de Fora?”
CONCLUSÃO
1. A pergunta que se faz necessária para todo cristão/ã é: Tens a Graça? Tens os dons? Tens os Frutos?
2. Deus quer levantar evangelistas neste tempo; assim, abriremos células em todos os bairros de nossa cidade!
3. Você percebe que tem sido chamado para este ministério?