SÉRIE DE MENSAGENS: SARADOS PELA GRAÇA
IV EPISÓDIO – Mergulhados na Graça
Texto base: Josué 9:1-21
INTRODUÇÃO
Misericórdia e graça são dois conceitos importantes na teologia cristã, embora tenham significados distintos. Misericórdia refere-se à compaixão ou piedade que alguém sente por outra pessoa que está em necessidade ou sofrimento. É a disposição de ajudar, de aliviar o sofrimento de alguém, mesmo que essa pessoa não o mereça. A misericórdia é muitas vezes associada à ideia de perdão e compaixão.
Graça, por outro lado, refere-se ao favor imerecido que Deus concede aos seres humanos. É a bondade e o amor de Deus que são concedidos gratuitamente, sem que haja merecimento da parte humana. A graça é associada à salvação e à redenção.
Em nossa herança teológica, misericórdia refere-se ao ato de Deus reter o castigo merecido pelos seres humanos devido ao pecado. É a compaixão e piedade de Deus para com aqueles que estão em necessidade ou sofrimento. A misericórdia é vista como a disposição de Deus de perdoar e ter compaixão, mesmo não havendo mérito ou merecimento da parte humana.
A Graça, por outro lado, é o favor imerecido que Ele concede aos seres humanos. É a bondade e o amor de Deus que são oferecidos gratuitamente, sem que haja mérito ou merecimento da parte humana. A graça é vista como o meio pelo qual Deus nos salva e nos transforma, concedendo-nos vida eterna e reconciliação com Ele. A teologia wesleyana enfatiza que tanto a misericórdia quanto a graça são fundamentais para a salvação e a vida cristã. A misericórdia nos leva ao perdão, enquanto a graça nos leva à reconciliação e à transformação. Ambas são manifestações do amor de Deus e são essenciais para a experiência com o Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo.
1. ALIANÇA E LEALDADE SÃO COMO AS DUAS FACES DE UMA MESMA MOEDA
1.1. O êxito de Israel contra Jericó e Aí teve duas consequências diferentes: por um lado, reforçou-se e organizou-se melhor a oposição (Js 9:1-2; 10:1-43); por outro lado, alguns dos habitantes da terra preparavam-se para entrar em negociações com os invasores (Josué 9:3-27).
1.2. A parte central da região estava aberta aos invasores em consequência da rendição das cidades gibionitas: Gibeom, Cefira, Beerote e Quiriate-Jearim (Js 9:17).
1.3. O versículo 7 narra a respeito dos chamados heveus, ou hivitas que fazendo-se passar por representantes de um povo distante não constituíam, por conseguinte, qualquer ameaça ao avanço de Israel; esses pseudos embaixadores propunham uma aliança, pedindo em troca a proteção, segurança do Exército de Israel.
1.4. Contavam com uma estratégia perfeita: sapatos rotos, alimentos deteriorados – tudo levando a crer que vinham de muito longe. Sem muita investigação, chegaram a um acordo, uma aliança, antes da descoberta da grande fraude.
1.5. A lealdade fortalece a confiança, demonstra comprometimento e fidelidade, o que ajuda a construir e manter a confiança entre as partes envolvidas.
Promove a estabilidade- A lealdade contribui para a estabilidade e a durabilidade da aliança, pois as partes se sentem seguras e comprometidas.
Demonstra comprometimento- A lealdade mostra que as partes estão dispostas a trabalhar juntas e superar desafios, mesmo em momentos difíceis.
Fomenta a cooperação- A lealdade incentiva a cooperação e o trabalho em equipe, o que é essencial para alcançar objetivos comuns.
Protege a relação- A lealdade ajuda a proteger a relação contra ameaças externas e internas, como a desconfiança e a traição.
2. ALIANÇA PARA O POVO DE DEUS É SINÔNIMO DE OUVIR A DEUS
2.1. “(…)Tomaram de sua provisão, dando garantia de amizade e não pediram conselho da Boca do Senhor” Josué 9:14.
2.2. Só deram conta do engano, quando os israelitas começaram entrar nas cidades gibeonitas; mas a promessa fora mantida, mesmo com o protesto do povo, em virtude do juramento efetuado. “Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’, ‘não’; o que passar disso vem do Maligno” (Mt 5:37).
2.3. Ninguém é obrigado a prometer, porém se prometeu automaticamente torna-se refém de sua própria palavra, devendo cumprir.
2.4. Precisamos de muita atenção, pois o mal é mais perigoso quando se apresenta como um suplicante humilde. Vemos hoje muitas ideologias na sociedade humana, as quais em primeira instância parecem ser um grito em prol da justiça, mas no final é submissão a Baal, Moloque, Diana dos Efésios e muitas outras divindades pagãs.
3. IMERGIDOS NA GRAÇA
3.1. Nosso Deus é maravilhoso, pois onde a Misericórdia não alcança a Graça opera. A Misericórdia é como se fosse uma corda lançada para salvamentos. Já a Graça é tão forte como a misericórdia, porém é como um elástico que quando é puxado sempre nos envolve com sua proteção.
3.2. A maldição, pela graça, é transformada em bênção: “(…) O nosso Deus, porém, transformou a maldição em bênção” (Ne 13:2b).
3.3. A sentença que recaiu sobre eles foi essa: ficarem para sempre ligados à comunidade e ao altar do Senhor, onde Ele entendesse (Js 9:27).
3.4. Como é infinita e variada a Graça de Deus: “Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça (Rm 5:20).
3.5. Por amor aos gibionitas operou o Senhor o Milagre da batalha de Bete-Horom (Josué 10:7-15). Entre eles fixou sua tenda (II Cr 1:3); e mais tarde, quando sacerdotes e levitas prevaricaram, ordenou-lhes que fossem substituir (Esdras 2:43; 8:20). A rendição do gibeonitas deu a Josué e aos israelitas um entrada interior à Terra da Promessa.
CONCLUSÃO
1. Cremos na obra da graça e, se estamos vivos, não tem a ver conosco, mas com a superabundante Graça de Deus;
2. Que cresçamos em aliança e lealdade;
3. A Graça transforma Maldição em Bênção.
Eu declaro que você está imergido neste grande amor de Deus, o qual é a Sua graça superabundante.