QUE TAL EXERCITARMOS A GRAÇA?
Romanos 12.9-13
INTRODUÇÃO
“Dons e Ministérios” e “Discipulado” são as ênfases de nossa Igreja. Somos uma comunidade de duas asas: uma asa são os ministérios; a outra são os grupos de pastoreio nas casas.
Paulo fala sobre os dons e depois passa a falar da graça. Estamos no final de mais um ano, tempo concluso de muitas de nossas atividades e precisamos sempre avaliar, na perspectiva do propósito que Deus tem colocado sobre os nossos ombros como comunidade de fé e serviço.
Uma coisa excelente é exercitar os dons, mas é de suma importância também exercitar a graça. Temos que exercitar os dons e a graça. Missão (apostello – enviar) é, antes de tudo, o ato de Deus de enviar a Si mesmo a fim de relacionar-Se com a humanidade. Dizia Irineu, no século II, que a Palavra e o Espírito são como braços de Deus para realizar no mundo os seus propósitos. Deus envia o seu Filho e o Espírito para operar a Criação, a Redenção e a Santificação.
1.O EXERCÍCIO DA GRAÇA: DEUS AFETA O NOSSO CARÁTER
1.1. Por muito tempo, muitos ministérios se preocuparam muito com os carismas, com os dons, com os talentos…Tudo isso é muito importante, porém precisamos de discípulos/as de caráter.
1.2. Caráter é a imagem de Deus em nós. (Hipocrisia = ator, atriz, simular, fazer papel.)
1.3. O “Amor” genuíno é sem simulação: “deteste o mal e apegue-se ao bem”.
Amamos o pecador, porém não fazemos aliança com o mal.
1.4. O “Exercício” da graça nos faz amar o pecador, porém levá-lo à santificação (I Pe 1:16).
2.O EXERCÍCIO DA GRAÇA AFETA OS NOSSOS RELACIONAMENTOS
2.1. Um dos aspectos mais importantes da fé está na perspectiva de zelar e criar ambientes para relacionamentos saudáveis. Cremos piamente que somos uma comunidade – família que visa aperfeiçoar-nos a partir da vida em comunidade (Provérbios 27:17).
2.2. Preferindo-se em honra uns aos outros. Denominamos isso de Teologia do “UAU”!!! Nós nos admiramos com a capacidade e a instrumentalidade dos outros. A Igreja não é uma disputa, mas sim um mosaico onde cada peça é extremamente importante para o alcance do objetivo final, que é: “Esvaziar o inferno e encher os céus”, segundo o Evangelista Alemão Reinhard Bonnke.
2.3. Que privilégio eu tenho de estar com esta pessoa nesta mesa, nesta igreja, nesta sala, reconhecer que o outro é maior do que, não porque eu não tenho nenhum valor, mas sim porque ele pode me ajudar, me ensinar com os seus dons e talentos diferenciados. Na comunidade de fé e serviço, um completa o outro.
2.4. Vivemos em células porque ficamos ansiosos para nos encontrar. A Célula faz parte de nossas vidas, amamos a comunhão.
3.O EXERCÍCIO DA GRAÇA NOS LEVA AO FERVOR E MUDANÇA DE COMPORTAMENTO
3.1. O genuíno cristão não pode ser apático, inerte, pois a nossa força motriz é o Espírito Santo de Deus. Somos intensos em tudo que fazemos, pois tudo realizamos a partir de um chamado de Deus. Assim sendo, fazemos todas as coisas com graça, alegria, regozijo e principalmente zelo (Eclesiastes 9:10-12).
3.2. Eu me regozijo na esperança quando creio que Deus está comigo na adversidade (Romanos 12:12-14).
3.3. A graça de Deus flui através de mim para abençoar os outros.
4.O EXERCÍCIO DA GRAÇA É DIRECIONADO NA PERSPECTIVA DO CUIDADO
4.1. As pessoas, em nossos dais, estão completamente carentes, por isso temos uma “ouvidoria” aqui em nossa Igreja, que é o RA (Restaurando a Alma). Ouvir o outro é exercitar a hospitalidade; precisamos ouvir uns aos outros (Tiago 5:16).
4.2. Quando você ouviu que a graça de Deus modifica o outro e você mesmo?
4.3. Isso é uma verdade; por isso a importância das células no processo de amadurecimento da Igreja. Invista tempo no relacionamento com outras pessoas; sozinho, isolado ninguém é capaz. Você pertence à melhor família da face da terra (Salmos 68:6).
4.4. Amemos de fato e de verdade. Saiba que, quando as circunstâncias não mudam, é porque necessitamos mudar e mudar para melhor. O egoísmo deve ser trocado por altruísmo.
CONCLUSÃO
1. Num tempo em que muitos só querem palco, querem mostrar os seus dons e talentos, Deus nos chama para exercermos a graça.
2. Você tem sido alvo desta graça e tem exercido a mesma em seu dia a dia?
3. O que este texto (Romanos 12.9-13) tão conhecido pode falar a nós nesta semana e neste ano que está em tempo de conclusão?