ESTAÇÃO DA COLHEITA – IV-SONHANDO COM UMA IGREJA DE 3.000 DISCÍPULOS – Atos 2:12-41
INTRODUÇÃO: Uma grande colheita é fruto do Pentecostes sobre a vida e missão da Igreja, pois a palavra afirma: “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lucas 24:49). A mensagem fora ministrada por um judeu a judeus, em um dia santo judeu, falando a respeito da ressurreição do Messias judeu que os próprios judeus haviam crucificado. Os judeus ali presentes eram prosélitos do judaísmo (At 2:10). Segundo o dicionário – prosélito é: pessoa que foi atraída e que se converteu a uma religião, uma seita, uma doutrina, um partido, um sistema, uma ideia etc.; adepto, sectário, partidário.
Sabemos que Pedro só abriu a porta da salvação para os gentios na sua visita a Cornélio (Atos 10). O Sermão de Pedro explicou três fundamentos. Precisamos romper com a religiosidade para ganharmos esta geração. Como está o seu amor pelos excluídos pela religiosidade?
A adoração jubilosa dos cristãos não eram fruto de algo exterior, muito vinho, mas sim de algo interior: a ação do Espírito Santo no interior de cada cristão/ã. Nesse instante, é inaugurada uma nova dispensação, transição entre a Lei e a Graça. A Graça multiforme manifesta-se por intermédio da inauguração da Igreja Viva de Jesus Cristo. Jesus consumara a grande obra de redenção e não havia mais nada a ser feito, senão compartilhar as Boas Novas do Reino de Deus. Seu convite é: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Atos 2:21) Você já compartilhou as Boas Novas com alguém esta semana? Se sim, continue, pois essa é a ordem do Senhor. Se não, ainda dá tempo, não perca oportunidade.
As notícias correm no oriente, e é provável que a maioria dos adultos em Jerusalém, quer residentes, quer visitantes, soubesse da prisão, julgamento e crucificação de Jesus de Nazaré. Haviam também escutado uma declaração mentirosa de que os discípulos haviam roubado o corpo de Jesus no túmulo; mas Pedro, de forma veemente, combate tal tese, afirmando que Ele, Jesus, havia ressuscitado dentre os mortos, ressurreição esta que prova sua divindade. Em primeira instância, Jesus era alguém conhecido e que havia realizado muitos milagres (At 2:22-24; At 24:5)
Em segunda instância, Pedro cita Salmos 16:8-11, afirmando que sua alma não permanecia no Hades (reino dos mortos), nem seu corpo na cova, onde sofreria decomposição. A terceira prova foi o testemunho dos cristãos (vv 33). Depois de sua ressurreição, Jesus não apareceu ao mundo todo, mas para os seus próprios seguidores, aos quais incumbiu de testemunhar a sua ressurreição (At 1:3,22). Os próprios discípulos foram convencidos com provas indeléveis (Mc 16:9-14; At 1:3). Quarta evidência foi a presença do Espírito Santo (vv 33-35). Você tem testemunhado por meio de sua vida que Jesus está vivo?
O Espírito Santo usou a mensagem de Pedro para tocar o coração dos ouvintes. A mensagem de salvação tem a ver com o esvaziamento total, ao qual chamamos de arrependimento dos nossos pecados. Houve um arrependimento em massa: cerca de 3.000 pessoas (At 2:41). A mensagem que toca os corações precisa de confrontar o coração do ser humano, pois Deus exige de nós arrependimento total. Você já disse sim para Jesus?
CONCLUSÃO
1. Deus já derramou do seu Espírito e você precisa de experimentá-lo já;
2. “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem” (1 Coríntios 15:19,20). Realmente ele vive, não se encontra no túmulo;
3. Ele morreu por um propósito maior: “Ele foi entregue à morte para pagar todos os nossos pecados e ressuscitado para nossa completa justificação” (Rm 4:25).