EPISÓDIO VIII – O Fruto do Espírito – Tríade III
INTRODUÇÃO:
Nestes três últimos domingos, estamos trabalhando esse desafiador tema. Sem sombra de dúvidas, a primeira decisão para vivermos nesta unção é entregar as nossas vidas a Jesus, “nascer novamente;”entrega não parcial, mas sim total. Assim, receberemos o Espírito Santo para habitar em nós. Desde o momento em que o Espírito Santo habita em nós, Ele começa a agir, ajudando-nos na luta contra as obras da carne (adultério, fornicação, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, ira, heresias, invejas, bebedeiras, glutonarias). Lembremos que quem pratica tais coisas não herdará o Reino de Deus (Gl 5:19-21). Logo, é uma batalha contra a nossa natureza humana. Somente com ajuda do Espírito Santo, podemos conseguir desenvolver as virtudes do Fruto do Espírito para vencê-la; portanto, se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito (Gl 5:24-25). Já temos ciência de que os três primeiros gomos: Amor, Alegria e Paz – expressam aspectos da vida cristã, referentes a Deus. A segunda tríade-longanimidade, benignidade e bondade- diz respeito aos outros . Já as três últimas falam a respeito do ser interior: fidelidade, mansidão e domínio próprio.
1. FIDELIDADE
1.1. O que observamos muito no nosso mundo é uma fidelidade condicional, que é uma espécie de relação de “circunstâncias” , muitas vezes dependente do nível de relacionamento e também do comportamento da outra pessoa.
1.2. Quando há desconfiança de que a outra pessoa já não é mais digna de confiança, a fidelidade vai para segundo plano.
1.3. A fidelidade, como fruto do Espírito, consiste em ser fiel a alguém, sem ter que ser correspondido (Salmos 15:4). Ela reflete a fidelidade de Deus (Salmos 86:15, Hebreus 10:23). O Senhor sempre permanece fiel, mesmo quando nós somos infiéis (2 Timóteo 2:13, Romanos 3:3).
1.4. Uma das maiores provas de que a fidelidade está sendo desenvolvida nas nossas vidas é o fato de permanecermos fiéis ao Senhor, não pelo que Ele faz ou pode fazer por nós (Lucas 16:10, Mateus 25:21), mas por quem Ele é (Deuteronômio 32:4).
2. MANSIDÃO
2.1. Mansidão é a capacidade de ser sereno e agir com calma, mesmo em situações desagradáveis (1 Pedro 2:23). Um aspecto revelador da mansidão como fruto do Espírito é deixar-se dirigir por Deus (Salmos 27:11, Salmos 139:24), como uma ovelha é guiada pelo pastor (João 10:27-28). Temos falado insistentemente a respeito da experiência do mergulhar, do transbordar do Espírito Santo na vida de cada discípulo/a de Jesus Cristo. Na Conferência Geral da Igreja Metodista em Costa Rica, fomos muito ministrados nesta direção. Só poderemos fazer a vontade de Deus se levarmos a Bíblia a sério. John Wesley era um homem de um livro só: a Bíblia tinha absoluta relevância em sua vida. A Graça de Deus é a nossa cobertura; assim sendo, ela nos inspira e empodera para cumprirmos a vontade de Deus na dinâmica de sua Palavra. Só posso ter o Fruto do Espírito quando estou cheio, transbordando do Espírito Santo.
2.2. Primeiramente, a mansidão deve ser desenvolvida no nosso relacionamento com o Senhor (João 14:23) e, depois, irá refletir-se no nosso comportamento com o próximo (Tito 3:2).
3. DOMÍNIO PRÓPRIO
3.1. No seu sentido original, esta palavra significa a competência de uma pessoa conter-se a si mesma (Tiago 3:2, 1 Coríntios 6:12), pois uma das maiores lutas que as pessoas têm é contra os seus próprios desejos (Tiago 1:14). Quando não há o domínio próprio, algumas coisas acontecem; por exemplo, caminhar longe do propósito do Senhor (Romanos 8:8).
3.2. Entretanto, com a ajuda do Espírito Santo, é possível gerar o domínio próprio e mantê-lo. Isso vai permitir-nos saber agir quando for o tempo certo, vai permitir esperar quando for necessário esperar (2 Timóteo 1:7).
3.3. Queremos resgatar alguns aspectos em nossa caminhada como Igreja: 1. Autoridade das Escrituras na vida e missão da Igreja; 2. Santificação; 3. Resgate da Evangelização como ênfase na formação dos discípulos/as de Cristo nas comunidades locais; 4. Missão Transcultural; 5. Plantação Urgente de novas comunidades de fé e serviço 6. Ênfase no discipulado; 7. Experiência Profunda com o Espírito Santo.
CONCLUSÃO
1. Vamos lembrar que quem desenvolve o fruto e suas virtudes, os desafiadores gomos desta “Mexirica Espiritual, ” é o Espírito Santo, mas a agilidade com que isso vai acontecer, depende de nós (2 Pedro 1:5-11). Eu preciso buscar a capacitação em Deus. Temos vários instrumentos em nossa comunidade de Fé e Serviço para crescermos em Deus: Tlaim, RA, Células, Congressos variados… Priorize o Reino e cresça na dinâmica do mesmo.
2. Só vamos desenvolver mais rapidamente o fruto do Espírito quando a nossa obediência ao Senhor for aumentando; assim, a nossa vida vai sendo completamente transformada e, certamente, vai influenciar outras vidas a seguirem o mesmo caminho (Mateus 5.14).
3. Saí de Costa Rica com um desafio de fé: So The World will Know – Então o Mundo Conhecerá! Conhecerá quem e por intermédio de quem? Conhecerá Jesus, por intermédio de sua Santa Igreja. A Igreja verdadeira está impregnada do Fruto do Espírito Santo.