LIÇÕES

Devocional 24-03

24 de Março

Leitura bíblica: Mateus 16.13-18

O Senhor Jesus estava diante de Seus discípulos após um questionamento para testar a opinião dos mesmos a Seu respeito. Como se o Senhor dissesse: “o que a opinião pública diz ser o Filho do homem?”. E seus discípulos responderam: “uns, João Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias ou um dos profetas”. O povo pensava ser João Batista, pelo fato de ele convidar a uma mudança radical de vida; porque já se aproximava o Reino que iria transformar as relações entre os seres humanos.

Além disso, João praticamente anunciava que não bastava ter fé teórica, pois o julgamento se basearia nas opções e atitudes concretas que cada um assume. Assim pregava, pois os fariseus com falsas observâncias religiosas e os saduceus geravam intrigas políticas para conservar poder.Por outro lado, parte do povo pensava ser Elias, Jeremias, ou um dos profetas, pelo fato de terem encontrado semelhanças entre os ensinamentos de Jesus e desses profetas que o antecederam. Havia uma tradição entre o povo judeu que dizia que Jeremias ou um dos profetas ressuscitaria antes da chegada do Messias.

Estando Ele ali em Cesareia de Felipe, uma cidade que por muito tempo foi considerada um lugar de adoração a ídolos, e por estar cercado de ídolos, Jesus decidiu levar Seus discípulos a proclamar a Sua divindade. O desejo do coração de Jesus era saber como os discípulos O conheciam. Por isso, Ele se dirige a eles com esta pergunta: “e vós, quem dizeis que eu sou?”. E Pedro responde: “Tu és o Cristo o Filho do Deus vivo”.

O Espírito revelou a Pedro a verdadeira identidade do Senhor Jesus: “o Filho do Deus vivo”, que diz respeito à deidade de Jesus. Uma confissão que confirma o novo nascimento de Pedro. Como diz na Epístola de 1ª João 5.1 “Todo que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus; e todo que ama aquele que o gerou, ama também o que dele é nascido”. Posteriormente, a confissão de Pedro traz outra realidade, que é: “Deus Vivo”, em contraste com os deuses sem vida que o povo adorava.

Mediante a resposta de Pedro, o Senhor Jesus reage dizendo: “Bem-aventurado é você, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que revelaram isso a você, mas meu Pai que está nos céus”. Isto é, as pessoas não chegam à fé em Jesus Cristo por investigação ou dedução, mas porque o Pai revela a Seus filhos/as esta realidade. Isto é, não é pela sua própria razão ou algum poder natural. A resposta do ser mortal (Pedro), mas revelada pelo Ser espiritual (O Pai). Revelação é sempre pelo Espírito e nunca pela carne ou sangue.

Este texto vem para nos alertar: bem-aventurados somos quando recebemos a revelação do Espírito em nossas vidas. Isto só acontece com o novo nascimento como mencionamos anteriormente (1ª João 5.1). Quando reconhecemos Jesus como o Filho do Deus vivo e cremos nEle, confessamos de todo coração, e vivemos segundo a Sua vontade então, somos “bem-aventurados”.

Pedro foi considerado bem-aventurado, e sobre a revelação divina e confissão de fé em Jesus, o Senhor disse: “edificarei a minha igreja”. Algo futuro. A igreja ainda não havia começado, mas já havia uma declaração de sustentação, de firmeza, “e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.A certeza que os princípios que regeria e regem até hoje as igrejas de Jesus são totalmente diferentes daqueles que se baseavam as autoridades religiosas do seu tempo. As forças do mal não vencerão a Igreja do Senhor Jesus Cristo.

Somos essa Igreja! Somos bem-aventurados!

Pra. Rosemary Barbosa