27 de Abril
Leitura bíblica: Salmo 1.1-6
O salmista inicia declarando que bem-aventurado é o homem, primeiro, que não anda no caminho dos ímpios; ou seja, não participa das ideias e ações dos ímpios. Segundo, que não se detém no caminho dos pecadores; ou seja, não participa dos seus projetos, não adota a linha de comportamento deles. Terceiro, nem se assenta na roda dos escarnecedores; ou seja, não participa do seu modo de agir, zombando de Deus e de coisas eternas. Porém, antes, tem a lei do Senhor por conselheira e norma de conduta. Ela é acolhida com prazer e não com pesar. É uma adesão alegre movida pela obediência e motivada pelo amor.
“Bem-aventurado” significa que o justo desfrutará do favor e das graças especiais de Deus. Não é somente a palavra pela qual este salmo se inicia, mas é a essência do que é prometido aos que meditam na Palavra de Deus, noite e dia. Meditar não é apenas ler como se fosse um dever, mas é procurar entender espiritualmente a lei do Senhor e, em seguida, aplicá-la à sua própria vida. Uma pessoa feliz é como uma árvore frondosa, de folhas viçosas e frutos excelentes, que mesmo na adversidade, não perde sua beleza nem escasseia seus frutos. Ela tem sucesso constante, pois tudo que faz será bem-sucedido.
Os ímpios são aqueles que não levam Deus em conta. Eles não têm segurança diante das tempestades da vida e serão levados como a palha que o vento dispersa. Os pecadores deliberadamente e conscientemente andam na contramão da vontade de Deus e transgridem a lei de Deus. Esses, mesmo sendo religiosos e tendo seu nome no rol de membros de uma igreja, não permanecerão na congregação dos justos.
Os perversos são aqueles que, além de rejeitarem a verdade, escarnecem de Deus e zombam da fé cristã. Esses podem prevalecer no juízo dos homens, subornando os tribunais e amordaçando a justiça, mas jamais prevalecerão no juízo de Deus. Ímpios, pecadores e perversos podem vender uma imagem boa do pecado, e passar a imagem de que são muito felizes. Mas sua alegria é ilusória, sua vida é vazia e sua condenação no juízo é certa. É preciso abrir os ouvidos da alma para escutar a voz do salmista, dizendo: “pois o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá”.
Pra. Joseane Goese