21 de Julho
Leitura bíblica: Atos 15.40-41; 16.1-16
Após Paulo ter desejado voltar às cidades por onde passara anunciando o Evangelho para confirmar a fé dos convertidos, Barnabé o aconselhava a levar João Marcos em sua próxima viagem. Só que Paulo não concordou, uma vez que João Marcos os tinha abandonado desde Panfília.
Aqui, Paulo nos ensina algo muito maravilhoso. Quando declaramos que o mundo é a nossa paróquia, não podemos deixar que os laços familiares nos tornem infiéis ao serviço do Senhor. O próprio Paulo deixava de lado todas as considerações e sentimentos pessoais quando a obra de Cristo estava em questão, e ele desejava que os outros fizessem o mesmo.
Os laços dos relacionamentos naturais e dos apegos humanos ainda tinham grande influência sobre o caráter cristão ameno de Barnabé. Tendo em vista que João Marcos era seu sobrinho. Então, eles se separam. Barnabé leva consigo João Marcos e vão para Chipre; Paulo leva consigo Silas, e os dois voltam a visitar as cidades que já tinham evangelizado. Passaram pela Síria e Cilícia, confirmando as igrejas.
Ao chegar a Derbe e Listra, estava ali um discípulo que tinha uma boa reputação entre os cristãos da região. Estou falando de Timóteo. Paulo perdeu a companhia de Barnabé como amigo e irmão, mas encontrou em Timóteo como a seu próprio filho na fé, uma simpatia e um companheirismo.
Como Timóteo era fruto de um casamento entre uma judia e um grego, Paulo, nesta ocasião, inclina-se ao preconceito dos judeus, e circuncidou a Timóteo por segurança antes de partirem. Quando passava pelas cidades nas quais já tinham pregado o Evangelho, as igrejas eram confirmadas na fé, e a cada dia crescia em número. Depois, Paulo e seus companheiros passaram pelas regiões de Frígia e pela província da Galácia; mas, o Espírito Santo impediu-o de anunciar a Palavra na Ásia.
Eles chegaram à Mísia e, quando pensavam em ir para Bitínia, mais uma vez o Espírito Santo não permitiu, e desceram para Trôade, sendo guiados pelo Espírito Santo (16.6-8). Paulo teve uma visão de um varão da Macedônia, que lhe rogou, dizendo: “passa à Macedônia, e ajuda-nos”. Paulo entendeu que o Senhor o chamava para anunciar o Evangelho. Então, fizeram a viagem e chegaram a Filipos, a primeira cidade da parte da Macedônia e ficaram ali alguns dias.
O mundo pode ser nossa paróquia, mas não podemos deixar de ouvir a voz do Espírito Santo na disposição de obedecer; e não podemos deixar de orar. No sábado, saíram para beira do rio procurando um lugar para orar. Na beira do rio, ajuntaram algumas mulheres e eles falavam do Evangelho. Entre essas mulheres estava Lídia, a vendedora de púrpura da cidade de Tiatira. O Senhor abriu seu coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. Ela e toda sua casa receberam o evangelho e foram batizados, e ainda convidou-os e os constrangeu para entrar em sua casa e ficar ali.
Também em Filipos, Paulo expulsou o espírito de adivinhação na vida da jovem. Por ter acabado com a fonte de lucro dos senhores daquela jovem, Paulo e Silas foram lançados na prisão. E, quando louvavam, veio um terremoto. Os alicerces se moveram e as portas foram abertas. O carcereiro, acordando e achando que os presos tinham fugido, quase tirou a própria vida, mas Paulo falou que todos ali estavam. O carcereiro faz a pergunta para a qual Paulo tinha a resposta imediata: “senhores o que é necessário que eu faça para me salvar?”. Eles responderam: “crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e a tua casa”.
Verdadeiramente, o mundo era a paróquia de Paulo e seus companheiros. O mundo é a sua paróquia também? Que sejamos impelidos pelo Espírito Santo para anunciarmos o Evangelho de Jesus Cristo por todo o mundo.
Pra. Rosemary Barbosa