LIÇÕES

Devocional 02-08

2 de Agosto

Leitura bíblica: João 14.15-17,26; João 15.26; João 16.7-8

Esses são os 4 versículos do Evangelho de João nos quais Jesus descreve o Espírito Santo como Consolador que seria enviado. Em cada um desses versículos, esse Consolador recebe uma função ou característica. Vamos dar uma olhada nelas?

a) Verdade: em dois desses versículos (14.17 e 15.26), o Consolador é descrito como Espírito da Verdade. Isso tem tudo a ver com um conceito de batalha espiritual que eu acredito muito: batalha espiritual é substituir as mentiras do inimigo pelas verdades de Deus. O Consolador, que vem dos céus, vem para trazer verdades para a vida de cada um em quem Ele habitar e, assim, derrubar os enganos do “pai da mentira” sobre nossa vida. O consolo não vem só em forma de um sentimento bom, mas também em forma de verdade.

b) Apontar para Jesus: em dois desses versículos, é mencionado como este Consolador vai fazer isso: lembrar do que Jesus disse (14.26); e testemunhar a respeito de Jesus (15.26). O Espírito Santo vem em unidade com a Trindade, e vem para selar a obra de Jesus e Seus ensinamentos em nosso coração! O consolo não vem só através de um sentimento bom, mas também através da obediência aos ensinamentos de Jesus e da comunhão com Ele.

c) Gerar mudança: o Consolador que convence do pecado, da justiça e do juízo. A grande vitória do cristão é um arrependimento sincero e a grande fonte de consolo é não ter que carregar a culpa e o fardo do pecado e do passado. Só o Espírito gera mudança verdadeira.

Mais uma vez, entendo que essa reflexão quebra alguns paradigmas a respeito da obra do Espírito. A ação do Espírito não é apenas para um sentimento bom, mas é, sobretudo, fonte de consolo, de verdade, de arrependimento e de firmeza em Cristo.

Não somos o Espírito Santo, mas creio que nós, que O recebemos, temos o desafio de estender aquilo que recebemos aos outros: 

  • Levando a verdade de Deus a respeito das pessoas com pregação, conselho, encorajamento;
  • Apontando para Jesus em tudo que fizermos. Menos opinião pessoal e mais proclamação de Jesus;
  • Ainda que não dependa de nós, precisamos anunciar e pregar sobre a centralidade do arrependimento na caminhada cristã.

Pr. Marcelo Barros