18 de Outubro
Leitura bíblica: Lucas 19.1-10; Marcos 5.24-34; João 6.1-15
Existem alguns estereótipos que podem entrar na nossa mente que são traiçoeiros. Por exemplo, tem aquela crítica de que as igrejas mais cheias são aquelas que pregam um evangelho fácil, mais focado na vitória, na bênção, e na prosperidade e, assim, atrai mais pessoas. Mas, será que desejar uma igreja grande, almejar crescimento numérico, é algo necessariamente errado? Temos o exemplo do nosso principal modelo, Jesus Cristo, para ajudar a entender essa questão. Vamos tentar visualizar alguns cenários das histórias de Jesus?
a) Multidão tão grande que não tinha nem como enxergar Jesus de longe: na história de Zaqueu, ele teve que subir na árvore para poder ao menos ver Jesus (Lucas 19.3).
b) Multidão tão grande que Jesus mal conseguia caminhar: na história da mulher do fluxo de sangue, quando Jesus pergunta quem o tocou, a reação dos discípulos é até um pouco irônica. É como se eles dissessem: “com essa multidão te apertando, é mais fácil dizer quem não te tocou!”. (Marcos 5.24-31).
c) Milhares de pessoas seguindo aonde quer que ele fosse: não havia convite no WhatsApp, não havia propaganda, sequer havia microfone. Mas, na história da multiplicação dos pães e peixes, registra-se a presença de 5 mil homens… é bastante gente! (João 6.2,10).
Ou seja, entendo que a visão de um crescimento numérico é bíblico e é de Deus. No entanto, gostaria de refletir também sobre um contraponto em cada uma dessas histórias:
Qque o Senhor nos ajude a participar da expansão do Seu Reino. E que isso aconteça de forma responsável, e com a motivação correta.
Pr. Marcelo Barros