10 de Novembro
Leitura bíblica: 2ª Reis 4.8-17
O texto traz algumas realidades que devemos valorizar para alcançarmos a bondade do Senhor para conosco. Vemos aqui um profeta que fora identificado como “Santo Homem de Deus” por uma mulher ao dialogar com seu esposo. Creio que o comportamento do profeta, suas palavras enquanto caminhava ali em Suném, o faziam diferente de outros que por ali passavam. Não era porque o profeta Eliseu trazia no peito uma placa dizendo que era “Santo Homem de Deus”. Ele fora reconhecido como tal por uma mulher que sempre lhe dava alimento em sua casa.
O testemunho do profeta Eliseu fez com que os atos de bondade do Senhor chegassem até ele e também ao seu moço. A providência divina chegou. O Senhor moveu o coração da mulher sunamita e seu esposo, por amor a seu servo Eliseu e seu moço Geazi. Aquela mulher tinha uma vida financeira boa e se dispôs a ofertar na vida de Eliseu construindo um quarto e colocando mobília para que o Santo Homem de Deus e seu moço pudessem descansar todas as vezes passassem por aquela cidade.
Temos neste texto um casal que tinha um coração pronto para servir e abençoar com suas finanças. Da mesma forma que a mulher sunamita e seu esposo trataram com bondade os servos de Deus, o Senhor também manifestou a Sua bondade a eles. Estando o profeta Eliseu naquele quarto que lhe fora preparado, ele sentiu que precisava usar de bondade para com a mulher sunamita e seu esposo. Então, perguntou ao seu moço o que poderia fazer por ela. Ao chamá-la, ofereceu o que a seus olhos parecia ser bom, como por exemplo: falar com o rei ou com o capitão do exército sobre ela; ou alguma causa que a mesma precisasse.
A sunamita declara que ela habitava no meio do seu povo, então, ela não precisava de nenhuma intercessão por parte do homem de Deus. Só que o profeta Eliseu não ficou satisfeito, sentia que precisava fazer algo pela mulher sunamita. Então, ele pergunta para Geazi: “o que faremos por ela?”.
Quando recebemos bondade, temos sempre no coração gratidão. Era isso que movia o coração do profeta Eliseu. O nosso Deus, que sonda os corações, vendo o coração de Eliseu desejoso de abençoar e o coração da mulher sunamita que guardava um desejo em secreto, resolve unir esses desejos realizando-os e alegrando a ambos.
O senhor revela a Geazi que a mulher sunamita não tinha filhos. Geazi então fala com o profeta Eliseu que, por sua vez, chama a mulher e faz a declaração do ato de bondade do nosso Deus, dizendo que, de acordo com o tempo da vida, a mulher sunamita iria abraçar um filho. Como a mulher sunamita trazia esse segredo consigo, ela diz: “Não, meu Senhor, homem de Deus, não mintas a tua serva” (v.16). Tamanha era a bondade do Senhor que ela não podia acreditar na possibilidade do milagre.
O nosso Deus fez com que a profecia se cumprisse na vida da mulher sunamita. Ela concebeu e deu à luz a um filho conforme a palavra do profeta Eliseu. O nosso Deus tem prazer em usar de bondade para com quem usa de bondade para com Seus servos/as. Percebemos que a mulher sunamita e seu esposo usaram de bondade para com o profeta Eliseu e seu moço, sem nenhum interesse de receber algo de volta. Mas, o nosso Deus, que é onisciente, resolve usar de bondade para com eles, concedendo a eles um filho para alegrar a vida do casal. Que neste dia, você também receba da bondade do Senhor e ministre bondade na vida daqueles/as que Deus colocar ao seu lado.
Pra. Rosemary Barbosa