LIÇÕES

Devocional 12-12

12 de Dezembro

Leitura bíblica: João 1.14

A matemática da graça, para aqueles que creem, revela-nos uma importante lição de amor. Talvez, para muitos que vivem racionalmente, sem uma perspectiva sobrenatural, a matemática da graça é “desumana”, pois a graça para estas pessoas, têm uma estridente nota de injustiça. E são muitas as perguntas, tais como: por que as moedinhas de uma viúva valeriam mais do que os milhões de um homem rico? E, que empregador pagaria aos retardatários o mesmo que aos seus trabalhadores regulares? Por que Deus escolheria Jacó, o enganador, em vez do respeitoso Esaú? Por que preparar um pastor de ovelhas, Davi, para ser o rei de Israel? E, por que conferir um sublime dom de sabedoria a Salomão, o fruto da ligação adúltera desse rei Davi?

Na verdade, em cada uma dessas histórias do Antigo Testamento, o escândalo da graça retumba sob a superfície até que, finalmente, nas parábolas de Jesus, ela explode em uma dramática revolução para reformar a paisagem moral. A parábola de Jesus sobre os trabalhadores e seus cheques de pagamento injustos mostra claramente este escândalo. Que empregador em seu juízo perfeito pagaria por uma hora de trabalho a mesma quantia que pagou por doze?

A história de Jesus não faz sentido do ponto de vista econômico, e essa foi a sua intenção. Ele estava nos dando uma parábola a respeito da graça, que não pode ser calculada como o salário de um dia. A graça não se trata de acabar primeiro ou depois; trata-se de não levar em conta. Recebemos a graça como um dom de Deus, e não por alguma coisa que tenhamos dado duro para ganhar.

O empregador na história de Jesus não enganou os trabalhadores diaristas pagando a todos o equivalente a uma hora de trabalho ao invés de doze. Não! Os trabalhadores diaristas receberam o que fora prometido. Seu descontentamento surgiu por causa da matemática escandalosa da graça. Deus abençoe!

Pr. Silterson de Freitas Knop