29 de Janeiro
Texto base: Salmo 96.1
A Bíblia está repleta de exemplos de adoração verdadeira e, ao longo dela, descobrimos como o Pai deseja ser adorado. O livro dos Salmos é um convite à adoração e apresenta inúmeros motivos pelos quais devemos adorar ao Senhor. O Senhor é o personagem central dos Salmos, seja como alvo de petição, seja como motivo de louvor e adoração.
O Salmo 96 é um convite para que cantemos um cântico novo. Afinal, a música é um grande veículo que produz emoção e comunicação coletiva. A ordem é cantar: “cantar (…) todas as terras”. O salmista convida o mundo inteiro, não apenas os israelitas, à adoração. Enquanto existir um povo, ou mesmo um único indivíduo que não reconheça que Deus é digno de receber toda a glória, o culto será incompleto. Por isso, todo joelho se dobrará e toda língua confessará o senhorio de Jesus. Assim, a glória do Pai será completa (Fl 2.9-11).
O verso 7 e 8 do salmo revela que toda adoração a Deus é exigida por causa de sua glória. Por três vezes, é repetida a frase: “deem ao Senhor”. Glória e força apontam para “valores reconhecidos”, “majestade”, “aquilo que prevalece”. O ato de dar indica entrega. Assim sendo, de que forma podemos dar glória e força ao Senhor?
Primeiro, apresentando-lhe ofertas e entrando em seus átrios. As ofertas que apresentamos a Deus demonstram o quanto o amamos. É possível entregar, ofertar, sem amar, mas não é possível amar sem ofertar. Outra forma de darmos glória ao Senhor é adorando-o na beleza de sua santidade. Todo ser humano é pecador. Mesmo assim, quando se aproxima de Deus e o reconhece como Senhor e Salvador, ele é convidado a adorá-lo na beleza de sua santidade. A santidade de Deus é tão perfeita e incomparável que chega a intimidar (Is 6.5). Porém, quem se arrepende dos pecados e recebe o perdão do Senhor pode contemplá-la (Sl 51.7; 103.12). Todos devemos nos esforçar para viver em santidade, porque somos imagem e semelhança de Deus.
Por último, confessando seu reinado supremo. Em sua bondade, o Senhor revela seu reinado a nosso favor. O adorador é capaz de contemplar a fidelidade divina em todas as facetas da criação. O Senhor tudo criou. Ele sustenta a criação. Deus é o único que sempre julga com justiça e sem parcialidade. Por isso, sempre há motivo para que nos alegremos e confiemos Nele. Ele é rei sobre tudo e sobre todos! No livro dos Salmos é notório o reinado supremo do Senhor: “ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que Nele habitam” (Sl 24.1) De fato, o Senhor é o dono de todo o universo. Portanto, devemos reconhecer seu reinado supremo com os lábios, a mente, o coração e as atitudes.
Pra. Joseane Goese