LIÇÕES

Devocional 03-06

3 de Junho

Leitura bíblica: João 15.8

Ser uma Igreja missional é ser uma comunidade que entende sua missão e seu chamado. Ela não entende que o fim está em si mesma, mas reconhece seu chamado e sua relevância diante da sociedade, principalmente diante daqueles que não conhecem o evangelho e o amor de Deus.

Uma Igreja missional é aquela que reconhece seu lugar dentro do processo de redenção estabelecido por Deus. Uma Igreja que se vê não apenas como um povo que foi alcançado para salvação, mas, também, um povo que participa do próprio processo da história da salvação no mundo.

A Igreja precisa compreender o seu chamado, conhecer a realidade do mundo ao seu redor, e falar com esse mundo de uma forma contextualizada, dinâmica, viva e eficaz. É papel da Igreja buscar esse meio de aproximação. Não por ela mesma, mas, sim, por Aquele que a chamou; e fazer isso com o mesmo amor com que fomos amados em Cristo.

A reconciliação do pecador com Deus é uma iniciativa divina, feita por intermédio de Jesus Cristo. Isso é Evangelho. Os reconciliados com Deus por meio de Cristo são transformados e passam a ser reconciliadores. Seu ministério é trazer, por meio do Evangelho, as criaturas reconciliadas ao Criador.

Muitas coisas que temos feito para Deus são importantes, e Deus deseja que as façamos e que usemos nossos talentos para o Reino. Porém, o nosso foco tem que estar em ganhar vidas e dar frutos. Não podemos deixar o nosso foco para trás, iludindo-nos por estarmos fazendo outras coisas para Deus, pensando, assim, que estamos agradando a Ele. Glorificamos a Ele quando damos muito fruto. (João 15.8).

Não podemos nos esquecer que a figueira, primeiro, produz fruto e, depois, folhas. Jamais devemos aceitar a ideia da inutilidade da Igreja no mundo. Jamais devemos nos render ao comportamento mentiroso de algumas instituições. Jamais devemos nos impressionar e sermos seduzidos a uma existência que só tem folhas, na qual a hipocrisia se torna algo aceitável.

A Bíblia deixa bem claro que são pelos frutos que nós somos conhecidos (Mateus 7.20). Então, precisamos pensar: que tipo de frutos temos gerado? Não somos conhecidos pelo que dizemos ou fazemos, mas somos conhecidos pelos frutos que geramos. Saiba, meu querido irmão e minha querida irmã, que é pela virtude de nossa união com Cristo que iremos produzir os bons frutos, os frutos do Reino. Que a cada dia estejamos ligados a Cristo e venhamos produzir os frutos que Ele deseja. Este é o segredo para uma Igreja frutífera (João 15.4). Que a Graça do Senhor Jesus esteja sobre sua vida.

Pra. Joseane Goese