LIÇÕES

Devocional 29-07

29 de Julho

            Leitura bíblica: 1ª Pedro 2.9

            Quando penso em chamado, lembro-me da vida dos discípulos quando Jesus os chamou. Nenhum deles estava à toa. Cada um tinha seu ofício, e cada um exercia seu trabalho, provavelmente, para sustentar sua família. Hoje, quando fazemos uma leitura profunda das Escrituras, percebemos que o Senhor Jesus instituiu uma nova forma de viver em diversos aspectos. Uma delas é no exercício do Sacerdócio. Quando nascemos de novo em Cristo, ganhamos uma nova identidade e uma nova missão. Ser filho de Deus, ser um Sacerdote Real, significa que todas as coisas devem convergir para essa missão e devem se construir a partir dessa identidade. A visão de Deus para nós, ou seja, a nossa identidade, é de filhos que revelam o caráter do Pai e carregam a Sua presença.

A nossa missão é proclamar o Evangelho para ganhar vidas! Portanto, a minha profissão deve convergir para este chamado, ao sacerdócio universal que é dado a todos os cristãos. A forma como vou exercer é que vai se diferenciar. Há uma ordenança: “indo […] fazei discípulos!”. Por isso, precisamos conhecer então os dons, habilidades e talentos que Deus derramou sobre nós, a fim de que a nossa profissão seja um mecanismo facilitador para o exercício do nosso chamado, e não o contrário.

            O Senhor de nossas vidas é um Deus bastante criativo! Ele pode se revelar de várias formas e, por isso, cada cristão é chamado a exercer a missão em sua área de atuação e influência utilizando seus dons nesta tarefa. Acima de um ofício está o chamado. Cabe a cada um de nós cumprir a ordenança do “ide” na especificidade do seu chamado, colocando o Sacerdócio em prática, levando homens e mulheres ao conhecimento pleno da verdade, que é Jesus Cristo.

            Hoje, posso dizer que fui forjada em um lugar de muito aprendizado e desenvolvimento, onde aprendi a discernir os dons e talentos que Deus havia derramado sobre mim, os quais equipam minha vocação e chamado. Esse lugar se chama “comunhão do Corpo de Cristo”. Hoje, busco fazer tudo para que a minha profissão não tire o meu chamado do foco, mas que, como instrumento de suporte, revele a prioridade da minha vida que é glorificar a Jesus e ganhar vidas para Ele.

“Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele” (1ª Coríntios 9.23).

 Seminarista Cláudia Araújo