23 de Agosto
Leitura bíblica: Provérbios 14.4
A realidade da grande colheita precisa ser desatada no mundo espiritual e, para que isto aconteça, é preciso ir além de conhecer o resultado. É preciso saber o que nos espera, conhecer a exata matemática que produzirá o resultado que aguardamos, pois muitos estão somente interessados e voltados para o resultado. Queremos, por intermédio do cuidado e do discipulado, um crescimento exponencial. Mas, para tal, necessitaremos de muita oração, jejum e empenho.
O caminho para uma colheita é esforço, empenho, dedicação e, para uma grande colheita, muito trabalho. O texto de provérbios nos deixa um prático ensino: não tendo bois, o estábulo fica limpo. Ou seja, não há trabalho algum, sem ninguém ou alguém para fazer sujeira. A mais comum característica do ser humano é ter sem ter trabalho. Bois no estábulo significam a necessidade de trabalhar para mantê-los alimentados e fortes, pois é da força dos bois que vem a abundante colheita.
Este texto me chamou a atenção porque, na visão em que trabalhamos, nos é exigida a aplicação deste princípio espiritual, pois não vamos a lugar algum sozinhos, não iremos a lugar algum sem esforço, não colheremos nada se não estivermos dispostos a enfrentar estábulos sujos e fedorentos. Não trabalhamos com bois, mas, muitas vezes, as pessoas encontram-se cansadas, sobrecarregadas, agressivas, devido ao estado em que se encontram antes de receber a Cristo. Mas, aí vem o que chamamos de metamorfose, uma transformação (Rm 12.2), e isto significa trabalhar nas pessoas, pois é delas que vem a força para uma abundante colheita. Então, para nós aqui, hoje, não importa em qual estágio da nossa caminhada com Cristo estamos. A cada um é exigido aquilo que se tem para dar, mas para colher mais, é preciso semear mais.
Mateus 6.14-15: “porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas”.
Mateus 18.32-35 diz: “então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti? E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia. Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas”.
Mike Murdock escreveu em um dos seus livros a seguinte frase: “aquilo que te incomoda é o teu desígnio”. Não para você se queixar, mas para que você seja o agente de transformação por influência, e não por poder. “Pessoas de oração amam incondicionalmente; se não existe amor nem compaixão é somente uma retórica, não importa o investimento de tempo, pode ser no monte ou no vale, são apenas vãs repetições.” Assim acontece com muitos que querem colher o que não plantam, e onde não plantam. Alguns querem honra, outros, respeito; outros querem ser amados; outros, ser aceitos. Você só vai colher isto das pessoas se você plantar, lembrando que isto vai exigir de você determinação, paciência e perseverança. Isto sim é cultivar uma semente, porque ninguém pode esperar colher o que não planta.
Toda colheita está condicionada à atitude pessoal de cada um. No mundo espiritual funciona desta forma: colheremos de forma pessoal e intransferível, pois é Deus quem estabelece esta lei; o que eu colho é o que planto. Eu quero desafiar você hoje a determinar uma plantação diferenciada em todos os aspectos da sua vida, com base no texto de Joel 2.23-29. Quero que você pegue uma folha em branco e escreva o que você deseja colher ainda em 2024, em todas as áreas da sua vida pessoal, familiar e ministerial.
Junte-se a nós! Somos Igreja JUNTOS!
Pr. Wesley Nascimento