LIÇÕES

Devocional 28-04

28 de Abril

Leitura bíblica: Mateus 25.1-13.

Estamos vivendo como igreja um tempo de compromisso e responsabilidade. Ao pensar sobre aliança, a parábola das 10 virgens emerge de maneira muito forte na minha mente. Nessa parábola, Jesus se apresenta como noivo e posiciona a igreja como noiva. Mas já no início, Ele nos traz um alerta: há dois tipos de virgens. Não há dois tipos de esposo, porque Ele se mantém fiel à sua palavra e cumpre aquilo que estabeleceu. 

No texto, nós temos uma aliança firmada, e o que diferencia uma virgem da outra não são as alianças. Todas elas tinham um compromisso com o esposo. O que as diferenciava era o grau de responsabilidade que cada uma tinha com a aliança.

Como Igreja, precisamos compreender que essa parábola fala de maturidade. Cristo está falando de casamento e o matrimônio é um compromisso para pessoas maduras. E nós somos convidados a nos comprometer de uma maneira diferente mediante nosso relacionamento com Deus.

Se pararmos para pensar, aquelas virgens estavam vivenciando o estágio de noivado, aguardando o dia do casamento. O noivado é um tempo de preparação, no livro de Ester, antes de ser apresentada ao rei, ela passa por um processo de purificação durante 12 meses com mirra, unguento e especiarias.

De maneira semelhante, estamos vivendo esse tempo de noivado. E precisamos encarar com maturidade os processos de purificação até a volta do noivo. Tal como as virgens, nós temos a responsabilidade de manter as nossas lamparinas cheias de azeite. Cada um de nós tem o dever de permanecer na presença do Senhor, sendo santo e separado, obedecendo aos mandamentos, guardando a fé. Claro, que sem Deus nada disso é possível, por isso primeiramente vem o permanecer na presença de Deus.

Se permitirmos, o Espírito Santo nos transformará de dentro para fora, todos os dias, nos santificando e nos moldando ao padrão de Cristo. O Senhor Jesus espera encontrar uma Igreja curada, santa, que não negociou os seus valores pelos prazeres do mundo.

Nós podemos ser como virgens néscias, tratando a aliança com leviandade, nem percebendo o azeite se acabar. Ou podemos assumir verdadeiramente o nosso papel de virgem, com azeite extra ansiando pelo casamento vindouro. Eu quero ir ao encontro do noivo como uma virgem prudente, cuja lamparina não se apagou por falta de azeite.

Thayrine Rodrigues | Líder do Ministério de dança