11 de Agosto
Leitura bíblica: Mateus 6.16-18
Hoje temos esquecido esta prática bíblica. Precisamos entender que o jejum também é necessário também nos dias atuais. É muito comum alguém dizer que Jesus já fez o sacrifício por todos nós e que não precisamos mais proceder assim. Realmente, você tem razão se a sua compreensão de jejum é penitência e autoflagelo. Mas, jejum não é isso. Jejum é saciar nossa fome em Deus.
Precisamos jejuar para pedir ajuda a Deus, para abrir caminhos, para nos dar respostas e nos direcionar em nossa caminhada. Ele é uma prática importante para nossa vida e para a igreja. Temos o maior exemplo para jejuarmos: Jesus jejuou 40 dias antes de iniciar o exercício de Seu ministério.
A Palavra de Deus está repleta da prática de jejum. Muitos profetas jejuaram, assim como reis e rainhas, e a nação de Israel. Enfim, do Antigo ao Novo Testamento, temos exemplos da prática do jejum. O texto de Mateus diz: “quando jejuarmos […]”. Então, há uma expectativa no coração do escritor que continuemos essa prática em nossas vidas e na vida da Igreja, até a volta do noivo.
Certa vez, Jesus foi questionado sobre o porquê de os discípulos não jejuavam. E Jesus respondeu que, enquanto o Noivo estivesse presente, seria tempo de festa e celebração; mas, quando o Noivo se ausentasse, então eles teriam que jejuar.
Olhando para essa realidade no texto de Mateus, o jejum em nossas vidas não é condicional, mas sim algo que Jesus espera que façamos para nossa consagração. Para vencermos as tentações, para vencermos os dias maus e permanecermos inabaláveis na presença de Jesus, como diz o livro de Efésios 6.13.
Como vencer as astutas ciladas do diabo se não estivermos fortalecidos no Senhor e na força do Seu poder? Como podemos fazer isso? A resposta é simples: através do jejum, oração e Palavra.
Aqui, nos lembramos do texto bíblico que fala sobre o jovem lunático em algumas traduções. Que o inimigo se apoderava dele, lançava por terra, no fogo, fazia com que ele rilhasse os dentes, gritasse, espumasse pela boca, ferisse e dificilmente o abandonava. Então, o pai pede a Jesus que orasse pelo filho dele, pois os discípulos não puderam fazer nada por aquele menino. Depois do jovem ter sido liberto, os discípulos perguntaram a Jesus: “por que não o podemos expulsar? Ele respondeu-lhes: esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum” (Marcos 9.14-29).
Vivemos em uma batalha espiritual. Há resistência espiritual à nossa vida; e há determinadas batalhas e enfrentamentos os quais, se não estivermos equipados por meio da prática do jejum, oração e Palavra, fracassaremos. Porque precisamos estar fortalecidos no poder do Senhor.
O jejum é poderoso quando nos abstemos da comida por algo muito melhor, que é a comunhão com Deus. Vale a pena viver esse tempo. Abrir mão da comida que alimenta o corpo para alimentar a nossa alma. Quando entendemos que o jejum não é sacrifício, não temos dificuldade em realizá-lo. Porque é a nossa afirmação diante de Deus dizendo: “TENHO FOME DE TI”, o Senhor na minha vida é mais do que o alimento. O desejo do coração do Senhor é que pratiquemos o jejum com motivação certa. Para glória do Seu nome.
Rosemary Barbosa | Pastora