15 de Setembro
Leitura bíblica: Lucas 7.11-16
A cidade de Naim é um pequeno vilarejo na região da Galileia, e seu significado é “charmosa” ou “graciosa”, “deleitosa”.
Jesus acabara de fazer um grande milagre curando um servo de um centurião e, no dia seguinte, pegou a estrada em direção a Naim, pois, sabia que lá naquela pequena cidade alguém estava precisando de sua ajuda. Com isso, aprendemos que Jesus sabe quando precisamos Dele, mesmo sem chamá-Lo.
Na cidade de Naim, havia uma mulher que perdera seu marido, mas, nem tudo estava perdido; afinal, ainda lhe restava a sua última esperança, o seu filho único. A sua esperança era ver seu filho ser bem-sucedido, para que ela pudesse, consequentemente, gozar desses benefícios.
Mas, DE REPENTE, algo inesperado aconteceu. Algo que estava completamente fora dos seus planos e que jamais teria passado pela sua cabeça. Seu único filho, que também era a sua última esperança, veio a falecer! E agora, o que seria daquela mulher? O que seria dos seus planos, que foram interrompidos pelo “DE REPENTE” da vida? Seu futuro estava comprometido e fadado ao fracasso.
Porém, algo acontece no meio do caminho. Da pequena Naim (charmosa, graciosa, deleitosa) sai uma viúva acompanhada de uma multidão, percorrendo uma pequena distância em direção ao sepulcro. Naquele momento, aos olhos da viúva, aquela cidade era tudo, menos charmosa e graciosa. E, perto da porta da cidade, vinha Jesus. Ele não vinha sozinho, pois era seguido por uma multidão. Da mesma forma, a viúva vinha com o povo da pequena cidade de Naim, que se compadeceu dela no momento de sua dor.
Então, as duas multidões se encontram. Jesus promove o encontro das multidões, sendo a esperança de ambas. Ele juntou as duas multidões: os que sorriem com os que choram. Na junção das diferentes multidões, quem estava alegre glorificou ao Senhor. Quem chorava se renovou, encheu-se de esperança e também glorificou ao Senhor.
Observe que, quando acontece a declaração de que “todos glorificavam a Deus”, não há mais duas multidões distintas. Agora, é apenas uma multidão que glorifica ao Senhor.
Hoje, muitos podem estar como a viúva de Naim, enquanto outros podem estar como a multidão que vinha com Jesus. Independentemente do grupo a que pertencemos, o segredo da vitória é glorificar ao Senhor.
Uma das mensagens mais fortes do Evangelho é a restauração da esperança. Devolver ao necessitado a esperança de um amanhã melhor. Mais que devolver o filho àquela mulher viúva, Jesus devolveu sua esperança. Jesus é a esperança de que o nosso amanhã será melhor! Creia!
Rosemary Barbosa | Pastora