LIÇÕES

Devocional 01-07

1º de Julho

Leitura bíblica: Apocalipse 7.9-17

Quando falamos da grande colheita, o que vem à mente de imediato são as palavras de Jesus: “Eu sou a videira verdadeira, e o meu pai é o agricultor”. Neste texto de Apocalipse, nós vemos profeticamente o resultado do trabalho de semeadura no Espírito Santo, a saber, a entrada nos céus de um número incontável de vidas que foram (ou serão) ganhas para Cristo em meio à tribulação. 

Há mais de uma interpretação escatológica sobre alguns dos textos de Apocalipse, e não tenho o interesse de fazer uso desta ou daquela para defender uma ou outra linha de escatologia. Para mim, ainda mais em termos devocionais, o que mais importa é a essência da mensagem. E, o que vejo como essência, aqui, é o fato de que, mesmo em meio a uma tribulação de nível absurdamente alto, talvez quase insuportável (a qual já estamos vivendo ou ainda viveremos) — sendo este tempo de tribulação já em nossa geração ou nas próximas —  um grande quantitativo daqueles que irão morar no céu virá de um tempo de graves crises nas diversas áreas deste sistema mundano. São os que encontrarão em Cristo a saída para aquilo que não tem saída. 

Não há como evitar a grande tribulação, mas o nosso consolo forte é que, logo após ela, se concluirá a grande colheita. Aqueles que resistirão ao mal, apegando-se a Cristo, seguirão a Jesus, pois se lembrarão da mensagem uma vez pregada, do testemunho uma vez contado, do milagre uma vez vivido, da presença de Deus uma vez sentida. 

Para que assim ocorra, a Igreja não pode calar-se e intimidar-se. E, uma vez que a Igreja sou eu e a Igreja é você, compete a nós darmos este testemunho cotidianamente. Pregar o Evangelho a tempo e fora de tempo, honrar a Deus com nossa adoração, de toda nossa alma, a fim de que sejamos cada vez mais edificados e Ele glorificado. 

Pr. Marcos Ferreira