5 de Dezembro
Leitura bíblica: Provérbio 16.1
Estamos nos aproximando do final do ano, e já é apropriado falarmos sobre os sonhos, planos e projetos para o próximo ano, cumprindo esta tradição que vem desde os tempos primordiais.
A Bíblia, de um modo geral, e bem diretamente neste Provérbio (16.1), nos direciona no caminho do planejamento. O autor deste versículo, possivelmente Salomão, usa o coração como força motriz dos pensamentos humanos, os quais produzem os planos que traçamos, não por acaso. Para o conhecimento hebreu contemporâneo, à época da autoria do texto, o órgão de nosso corpo que era capacitado para sentir o subjetivo, bem como discernir os pensamentos, era o coração. Isto porque o conhecimento das funções cerebrais ainda pertencia a séculos distantes. Porém, analisemos esta forma de escrita ainda com outra didática por parte do autor deste Provérbio: a Bíblia, ainda hoje, nos orienta a planejar com o coração, e não com a mente. Isso, antes de minimizar a questão racional, eleva a importância dos sentimentos, no que tange ao que planejamos.
De uma forma ou de outra, o provérbio nos adverte que a resposta a todo e qualquer plano vem dos lábios de nosso Deus. Ou seja: se o plano é bom ou não; se é factível ou não; se será concluído ou não. A nossa Igreja Metodista Central em Juiz de Fora tem feito seu planejamento enquanto corpo de Cristo. E cada um de nós, já tem pensado sobre cada um de nossos próprios planos para 2025? Estamos no tempo de traçar nossos planos, tanto familiares como individuais. Estamos no tempo de rascunhar o modo de alcançarmos nossos sonhos para o ano que se avizinha. Porém, sempre pensando estes planos com o coração, e na ciência de que o cumprir ou não está nas mãos de nosso Deus Pai.
Aproveitemos estes últimos dias de 2024 para sonharmos os planos mais ousados e preciosos. Planejar o modo de alcançar cada um deles, orar muito por estes planos, e, principalmente, colocar cada um deles nas mãos de nosso Deus.
Pr. Marcos Ferreira