Leitura bíblica: Mateus 16.13-25
8 de Fevereiro
Jesus amava Jerusalém, mas não esteve o tempo todo por lá. E Ele sabia que a caminhada derradeira para aquela cidade representaria o cumprimento de sua missão aqui na Terra.
1) O caminho para Jerusalém é um caminho de obediência ao propósito de Deus (v.21)
Jesus disse que era necessário que ele fosse pra Jerusalém. Isso não tem a ver com vontade. Tem a ver com o cumprimento das profecias de um Deus fiel através de um filho firme na sua missão.
2) O caminho para Jerusalém revela a imaturidade e carnalidade até de grandes homens de Deus (v.22)
Pedro tinha acabado de ter uma grande revelação de Jesus, ao dizer: “Tu és o Cristo, filho do Deus vivo”. Mas, logo na história seguinte, se coloca na posição de repreender Jesus e dizer que Ele estava errado. Isso não significa que Pedro era uma pessoa ruim, ou sem fé, mas significa que, às vezes, não estamos prontos para ser aquilo que queremos ser.
3) O caminho de Jerusalém exige temor do Senhor e não temor de homens (v.23)
Jesus não “aliviou” para Pedro. Ele o repreendeu duramente. A fala de alguém pode nos levar a relaxar em nosso propósito para não desagradar a pessoa. Paramos de pensar em agradar a Deus e pensamos no que a pessoa vai pensar se eu fizer aquilo. Mas, a frase de Jesus e a atitude dele estão totalmente conectadas: “você não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens”.
4) O caminho para Jerusalém é um caminho de renúncia e entrega incondicional (v.24- 25)
Jesus conclui sua reflexão dizendo que é necessário negar a si mesmo e tomar a sua cruz. O caminho de Cristo, portanto, exige renunciar a tudo, inclusive a nós mesmos, com nossas vontades, pensamentos e desejo por conforto, segurança e aceitação.
Pr. Marcelo Barros