8 de Agosto
Leitura bíblica: Apocalipse 19.9-16
A visão de João, relatada quando ele tem um encontro com Jesus, é a de que “os olhos eram como chamas de fogo”. Com isso, podemos tirar algumas lições deste texto:
Aprender a olhar o que Deus vê: nossa capacidade de enxergar a Jesus está relacionada à habilidade de aprendermos a proporcionar ou manifestar o que vemos dEle em nossos momentos do secreto. Ou seja, é resultado de um cultivo diário. Não podemos ser como o “homem que vê seu rosto no espelho e, ao sair, se esquece de sua aparência” (Tiago 1.23-25).
Além disso, “aquele que for fiel no pouco será fiel no muito” (Lucas 16.10). Ser confiado no muito está na capacidade de sermos guiados pelo Espírito Santo em todos os momentos, desde o mais simples até os que exigem tomar decisões mais difíceis. “Digo, porém: ‘andai no Espírito e jamais satisfareis a concupiscência da carne’” (Gálatas 5.16). Andar no Espírito fala sobre nossa capacidade de nos permitirmos sermos transformados diariamente por Deus.
Trata-se de entender que nossa justiça é insuficiente e nós, por nós mesmos, jamais seremos capazes produzir frutos dignos de arrependimento.
Jesus é a condição para acessarmos a Deus como perfeitos e aceitáveis, além de merecedores da atenção de Deus. E, assim como Jesus é a condição, Ele continua sendo a provisão perfeita de Deus, pois não é aceitável que voltemos às obras de merecimento próprio.
A posição de justos muda também a aliança que carregamos. O Senhor nos habilita para sermos ministros de uma nova e superior aliança. Essa aliança da graça de Deus a nós não se define em um momento de experiência apenas. Mas sim, a uma vida inteira de transformação, que deve ser progressiva e permanente. Não é como a experiência de Moisés, que punha o véu sobre a face para que os filhos de Israel não vissem que a glória se desvanecia. Eu ministro ao coração de Deus quando sirvo às pessoas (João 4.32).
Não menospreze os pequenos começos. Todo grande teve seu início em pequenas escalas.
Leandro Ferreira | Seminarista