10 de Maio
Leitura bíblica: Êxodo 13.21-22;40.34-38; Números 9.15-23
Durante este mês em que celebramos o Pentecostes, tenho refletido sobre as implicações do uso do fogo em algumas partes da Bíblia. Vamos observar algumas lições encontradas na coluna de fogo da história do povo de Israel no deserto?
1) O fogo representava a glória de Deus naquele lugar (Ex 40v.34):
O Espírito Santo é um símbolo de poder, da glória de Deus. Como é legal entrar em um culto, ou conversar com uma pessoa e ver que ali existe algo diferente, algo poderoso. Isso foi manifesto de forma visível àquele povo. A chama do Espírito que queimou em Cristo é a mesma que nos é oferecida.
2) O fogo era um símbolo da presença constante de Deus (Ex 40v.38, Ex 13v.22):
A coluna não se afastava do povo, nem de dia nem de noite. Esse é o Deus que criou o mundo para se relacionar e, neste momento, fez isso de forma visível. E hoje, derramou o Espírito Santo como um selo sobre todo aquele que crê.
3) O fogo trazia direcionamento pra qual lugar deveriam ir (Nm 9v.17):
A nuvem e o fogo guiavam o povo. Precisamos crer que é possível viver nossa vida, fazendo boas escolhas. Ele não quer que a gente viva desamparado, tomando decisões por impulso. O Espírito Santo habita em nós para ser nosso Conselheiro.
4) O fogo trazia certeza de quando ir (Nm 9v.21-22):
O texto diz que, às vezes, a nuvem se movia rapidamente, e às vezes demorava para se mover. Há decisões que são 100% erradas. Mas, há decisões que são “a coisa certa no tempo errado”. É necessário buscar esse direcionamento e essa sabedoria que vem do Espírito.
5) O fogo se manifestava como um desafio de obediência (Nm 9v.21-23):
Imagine o trabalho pra montar o acampamento e de repente ter que sair de novo no dia seguinte? Por outro lado, imagine o povo olhando um ano para a nuvem e ela não se mover? Ser movido pelo Espírito envolve obediência. Fazer o que muitas vezes não se quer fazer. Falar o que não quer falar. Ter paciência. Obedecer a voz do Espírito faz com que essa voz e essa chama permaneçam acesas. A desobediência cala essa direção constante!
Pr. Marcelo Barros