11 de Setembro
Leitura bíblica: Efésios 5.8-14.
O texto de Efésios já se inicia chamando nossa atenção para duas palavras antagônicas, que são: “luz” e “trevas”. A ênfase está na vida espiritual. Vida esta que tem apenas duas alternativas: ou sermos filhos/as da luz ou sermos filhos/as das trevas. O apóstolo Paulo diz: antes vocês viviam nas trevas, porque estavam cegos espiritualmente, não tinham conhecimento da verdade. Deixavam-se levar pelas práticas pecaminosas, mas agora vocês passaram das trevas e se tronaram filhos/as da luz.
É necessário que se tenha mudança de comportamento e atitudes. Vocês precisam viver de modo condizente com a posição que agora ocupam em Cristo Jesus. Como filhos/as da luz, vocês precisam que as suas obras sejam o oposto de quando andavam em trevas.
Quando um filho da luz se afasta de Jesus e de Seus ensinamentos, eles correm um grande perigo de viver na mentira, no engano, e não terem paz. Isto é, voltarem para o estado antigo das trevas, e ela era, e ainda é símbolo do pecado, do desconhecimento de Deus, das ações impuras.
O apóstolo Paulo exorta-os, dizendo: vocês estão na luz, e o resultado de viver na luz é o fruto que consiste em toda bondade, justiça e verdade (Efésios 5.8-9). Pertencendo ao Senhor, devemos andar como filhos/as da luz, porque a iluminação do Espírito Santo está em nossas vidas e reflete na vida dos outros. Este brilho só se manifesta se andarmos na verdade.
“Andar como filhos da luz” implica sempre provar “o que é agradável ao Senhor” (v.10). É necessária orientação na nossa caminhada de fé, e sempre perguntar pela vontade divina. Entendendo que a vontade do Senhor é boa, perfeita e agradável. E, aqueles que estão em Cristo não vivem mais na escuridão do pecado e da morte, mas sim na luz da nova vida.
Existe uma grande diferença entre aquele que fala de Deus daquele que vive com Deus. Se de fato vivemos com Deus, somos filhos/as da luz. O mundo vive em plena treva, e nós devemos levar a luz para que estes se arrependam e se acheguem à salvação que há em Cristo Jesus.
E, por fim, o apóstolo Paulo chama a atenção da comunidade para o despertar, para não voltarmos às velhas práticas. “Desperta, ó tu que dormes…” (v.14a). O apóstolo Paulo usa essa palavra, “desperta”, conhecida dele e da comunidade, mais uma vez, para relacionar com estar atento e não se deixar enganar.
A ordem para que se acorde e ande na luz é feita aos que estão cercados pelos mais variados perigos espirituais provindos do relativismo e secularismo. Cada cristão corre o risco de cair na sonolência espiritual. Quando se cai na sonolência espiritual, fica-se desatento às coisas de Deus.
O próprio imperativo “desperta” só é possível porque o antecedeu o chamado para acordar. Os membros da comunidade são admoestados a andar “como filhos/as da luz”, porque já “são luz no Senhor”, como diz a Palavra no livro do profeta Isaías no capítulo 60.1-2.
“Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do SENHOR nasce sobre ti. Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti aparece o Senhor, e a sua glória se vê sobre ti.”
Pra. Rosemary Barbosa