12 de Janeiro
Texto base: Mateus 5.1-2
Hoje vamos falar sobre as “bem-aventuranças”, ou “sermão do monte”. No texto que lemos, Jesus está prestes a ensinar a respeito da felicidade, dizendo: “bem-aventurados os humildes, bem-aventurados os mansos, os que praticam a justiça, entre outros!”. Mas antes de nos aprofundarmos em cada tópico, precisamos entender o que é ser “bem-aventurado“.
A palavra “bem-aventurado” vem da expressão grega “makários”, que significa: mais que abençoado, divinamente feliz. É o superlativo de felicidade. É aquela felicidade que o dinheiro não pode comprar. A felicidade das bem-aventuranças vai na contramão da felicidade do mundo, pois é uma felicidade que esta ligada, única e exclusivamente na ação de Deus em nossas vidas.
Enquanto o mundo prega uma felicidade circunstancial, a palavra de Deus nos propõe uma felicidade que excede as circunstâncias. Somos felizes porque temos a Deus e a convicção de que Ele está no controle de todas as coisas. Se em nossa jornada nós passarmos por momentos de adversidades, Ele estará lá, pronto a nos suprir, sustentar e trazer alívio para os nossos corações. Suprir nossas faltas físicas e espirituais, pois Ele é o pão vivo que desceu do céu, o alimento verdadeiro.
Ele é quem nos sustenta em meio às nossas fraquezas, dando ânimo ao cansado e força ao enfraquecido. É Ele quem alinha os nossos passos com as Suas pegadas, e é seguindo as pegadas de Cristo que corremos e não desanimamos, pois enquanto corremos, somos renovados como águias, em direção ao Plano Perfeito de Deus que está revelado em Cristo Jesus, nosso Senhor e alvo do nosso amor.
Ele é o alivio para os nossos corações, nosso respiro em dias em que nos falta o ar. Ele é a cura da ansiedade e das noites de insônia, pois com Ele, nós dormimos em paz e acordamos seguros. Seguros de que a sua misericórdia foi renovada ao amanhecer, logo, não seremos consumidos pelo medo, dor, angústia ou depressão. Ele é a nossa felicidade, a felicidade que excede o mundo. Com Ele somos bem-aventurados, divinamente felizes.
Pr. Silas Coutinho