15 de Junho
Leitura bíblica: Lucas 15.11-32
A parábola do filho pródigo relata três personagens: o filho mais novo, o filho mais velho e o pai. Jesus, ao contar essa parábola, não se preocupa em dar nomes aos personagens, pois os nomes não eram ao que se deveria dar tanta importância naquele momento. Quando Ele contou a parábola do Filho pródigo, Ele estava cercado por publicanos e pecadores que se reuniram para ouvi-Lo. Essa parábola tem muito a nos ensinar; mas, quero direcionar você, neste momento, a refletir sobre o desejo que Deus tem de restaurar a vida daqueles que estão distantes de sua presença.
Podemos dizer que Jesus quis mostrar aos que estavam à Sua volta que, não importa qual tenha sido o seu erro, no dia em que você “cair em si” e começar ali o processo de arrependimento, o Senhor estará com os braços abertos, Te esperando.
Nesta parábola, o filho mais novo pede sua herança ao seu pai e, ao recebê-la, ele vai embora, deixando sua família e passando a viver uma vida totalmente desregrada. Resumindo, ele gastou tudo o que tinha. Estava em uma terra estrangeira, não tinha família, amigos, ninguém para socorrê-lo.
Então, para ele sobreviver, começou a cuidar de porcos. Chegou ao ponto de desejar comer a lavagem que servia aos porcos. Mas, naquele momento, ele “caiu em si”; ou seja, se arrependeu e enxergou o ponto em que havia chegado devido às suas escolhas. O arrependimento fez com que ele voltasse para sua casa, de onde ele não deveria ter saído. Ele compreendeu qual havia sido o tamanho de seu erro e queria ser recebido pelo seu pai ao menos como servo, pois, em seu coração, ele não se sentia mais digno de ser chamado de filho.
Mas, o arrependimento gera restituição, restauração e refrigério. O pai avistou de longe o seu filho e correu ao encontro dele cheio de compaixão. Abraçou, beijou sem dizer uma palavra. Que amor maravilhoso! O filho começou a fazer o discurso que talvez ao longo da viagem tivesse ensaiado: “me perdoa, faz de mim um de teus empregados, não sou digno de ser chamado de seu filho”. Porém, o seu pai, com um amor tão grande, mandou trazer roupa, símbolo de honra; anel, um símbolo de autoridade; sandália, um símbolo de que ele não era um escravo, e mandou preparar um banquete.
Assim é o amor de Deus para conosco, amor de um Pai que não mede esforços para nos abençoar. Mesmo que não sejamos merecedores, Ele deseja trazer sobre as nossas vidas restituição, restauração e refrigério.
Pr. Carlos Serafim