16 de Junho
Leitura bíblica: Naum 2.1
Naum foi chamado por Deus para profetizar contra Nínive, a capital do poderoso Império Assírio. Este império era temido por sua crueldade e violência. No entanto, depois de um período de misericórdia (conforme relatado no livro de Jonas), Nínive voltou a seus caminhos perversos. O profeta Naum agora anunciava que o destruidor, ou seja, o exército inimigo, estava prestes a cercar a cidade. O versículo é uma advertência clara e urgente. A mensagem de Naum para Nínive é um aviso de destruição iminente. Isso nos chama a uma reflexão sobre a urgência da vigilância espiritual e a necessidade de estarmos atentos aos sinais do tempo de Deus.
O “destruidor” representa os exércitos que Deus permitiu que atacassem Nínive como um instrumento de Seu julgamento. O Império Assírio, embora grande e poderoso, não estava acima da justiça de Deus. Seus pecados e crueldades agora exigiam resposta. Isso nos lembra que o julgamento de Deus é justo, e que ninguém está além do alcance de Sua justiça. Assim como Nínive foi julgada, cada pessoa e cada nação também será. Não podemos viver em rebeldia contra Deus e esperar evitar Suas consequências.
“Guarde a fortaleza! Vigie a estrada! Fortaleça os lombos! Reúna todas as suas forças!” Este versículo parece ser um aviso sarcástico. Deus, por meio de Naum, está dizendo a Nínive que, embora eles fizessem todos os preparativos possíveis – guardar as fortalezas, vigiar as estradas e fortalecer suas defesas –, nada disso seria suficiente para impedir a destruição que se aproximava. Eles podiam se preparar fisicamente, mas espiritualmente estavam perdidos.
Para nós, a mensagem de vigilância espiritual é clara. Jesus nos advertiu a estar vigilantes e prontos para o Seu retorno (Mateus 24.42). Precisamos estar atentos, fortalecer nossa fé e nossa relação com Deus, para que não sejamos surpreendidos pelo juízo ou pelas tentações do inimigo. Nossa confiança não deve estar nas “fortalezas” humanas, mas em Deus.
Nínive era uma cidade imponente, com muralhas e defesas fortificadas, mas nada disso a salvou. O poder humano, a força militar e a riqueza da cidade não foram suficientes para impedir o juízo de Deus. Isso mostra que, sem Deus, nossas maiores realizações e preparações não têm valor.
Muitas vezes depositamos nossa confiança em nossas próprias forças, recursos ou sabedoria, mas esquecemos de depender de Deus. Nínive, com todos os seus recursos, não conseguiu evitar a queda. Da mesma forma, sem o favor e a misericórdia de Deus, nossos esforços serão insuficientes. Portanto, devemos aprender a confiar no Senhor, e não em nossa própria força.
Joseane Batista Veloso Goese | Pastora