16 de Setembro
Leitura bíblica: João 4.27-38
A nossa geração está buscando a Deus em lugares diversos por não acharem as palavras do verdadeiro Evangelho. A Bíblia nos diz que os campos estão brancos para que possamos colher os seus frutos (v. 35). Portanto, a Igreja precisa estar pronta para colher os frutos em sua geração através do Evangelho de Cristo.
Mas, como podemos estar prontos para colher os frutos maduros de nossa geração? No texto que lemos em João, podemos aprender na experiência de Jesus e Seus discípulos duas qualidades daqueles que desejam colher os frutos de sua geração:
– Primeira qualidade: não ter preconceito, não fazer acepção de pessoas; todos precisam ouvir o Evangelho (Rm 2.11). Jesus quebrou dois preconceitos sociais de Sua época ao conversar com a mulher samaritana. Segundo os judeus, ninguém desta tradição deveria se relacionar com um samaritano. E, segundo a instrução rabínica, não era conveniente a um homem conversar com uma mulher na rua, nem mesmo com a sua esposa. Os discípulos se admiraram duplamente com a atitude do Seu mestre (v. 27). Esses mesmos discípulos compravam pão dos samaritanos. Talvez falassem sobre tempo, política e costumes, mas nunca iriam dizer nada sobre o Messias, e nem mesmo sobre a salvação. Há muitos frutos a serem colhidos entre os marginalizados. Entretanto, os discípulos estavam presos à sua agenda. Era hora de comer, mas não de pregar.
Precisamos nos desvestir de nossos preconceitos e levar a palavra de libertação àqueles que vivem à margem da nossa sociedade. O preconceito é um entrave para nossa missão. O Reino é de ponta cabeça. Deus nos chamou para levar a luz a todos/as, em todo o tempo. No texto que lemos, nos versículos seguintes ao 39, a mulher samaritana, uma marginalizada, prega, e muitos da cidade creem em Jesus. Não foram os discípulos, mas sim uma mulher, que proclamou a salvação.
– Segunda qualidade: devemos priorizar a vontade de Deus. Enquanto os discípulos ofereciam comida a Jesus, Ele lhes mostrou qual era a verdadeira prioridade de Sua vida: fazer a vontade de Deus (v. 34). Qual é a vontade de Deus? É que realizemos a Sua obra (v. 34). O que satisfaz a nossa alma não devem ser as coisas desse mundo, mas sim o que satisfaz o coração do Pai: vidas! Precisamos ter paixão pelas almas perdidas. A visão dos discípulos era material, pois acreditavam que a comida da qual Jesus lhes falava era uma comida material (v. 32-33). Mas, para Jesus, Sua missão era mais importante do que o alimento físico. Sua prioridade estava na vontade de Deus.
Qual é a obra? A colheita, pois os campos já estão maduros. Esse é o tempo oportuno para a pregação e salvação, essa é a dispensação da graça. A vontade de Deus é nos salvar através de Jesus Cristo (João 6.40). Sendo assim, precisamos ter quatro atitudes:
É tempo de priorizarmos a vontade do Pai. É tempo de erguermos os olhos, e nos posicionarmos para colher. Você está pronto/pronta para que a sua visão com relação às vidas seja alargada, para se comprometer com a obra, para fazer parte dessa parceria santa e para receber a recompensa? Que sigamos a agenda do céu, para que essa geração não se perca.
Rubia Campos