18 de Setembro
Leitura bíblica: Mateus 25.1-13
O texto da Palavra fala sobre a parábola das dez virgens que aguardavam o cortejo nupcial que ia da casa da noiva à casa do noivo. Era costume que o noivo fosse tarde da noite à casa da noiva, acompanhado de seus amigos. Lá, a noiva o esperava com suas damas de honra (as virgens), que eram avisadas da aproximação do esposo. Como esse momento era realizado à noite, eram necessárias as lamparinas acessas para iluminar o caminho.
A parábola das dez virgens nos mostra claramente como devem proceder os/as filhos/as da luz. Vamos trabalhar alguns pontos, que são importantíssimos para seguirmos.
Primeiro, a importância da sabedoria – como filhos/as da luz, devemos ser sábios/as, e não insensatos/as. A parábola começa e termina falando das dez virgens. Quando elas saem ao encontro do noivo, com suas lâmpadas acesas, talvez, humanamente, não tivéssemos condições de separá-las, pois, aparentemente, eram idênticas.
Realmente é muito difícil conseguir separar alguns cristãos/ãs nominais, que se dizem ser filhos/as da luz, dos cristãos/ãs verdadeiros/as. O que os diferencia é que os/as filhos/as da luz têm sabedoria, porque temem ao Senhor. Eles/as aguardam o noivo, independente do tempo de espera; estão como as virgens prudentes; trazem consigo o azeite para manter a lâmpada acesa para o tempo que for necessário.
Segundo, a importância de manter a lâmpada acesa – nesta parábola, por mais difícil que fosse, no início, diferenciar as virgens prudentes das virgens insensatas, quando as lâmpadas se apagassem, ficaria visível aquelas que estavam preparadas para encontrar o noivo.
As aparências enganam: mas os/as filhos/as da luz não têm só aparência, são “separados/as”, “santos/as”, e serão inconfundíveis. O brilho não apaga; tem sempre azeite de reserva, para manter a lâmpada acesa.
Terceiro, a importância de azeite em reserva – as cinco prudentes, com seu azeite e lâmpadas acesas, seguem o noivo para a festa de casamento. As cinco insensatas estavam despreparadas para a chegada do noivo, e até se esqueceram de levar azeite para suas lâmpadas. Então, tentam achar azeite para comprar, mas não conseguem.
Quando se tem azeite em reserva, temos certeza da manutenção da lâmpada e, com isso, temos a garantia de tranquilidade. A certeza de que, independente da hora, os/as filhos/as da luz estão preparados/as para o encontro com o noivo.
Quarto, a importância de esperar o noivo – o noivo, na parábola, chega em um horário improvável para um casamento: “mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo! Saí ao seu encontro!” (Mateus 25.6).
As virgens prudentes ouviram o grito e saíram ao encontro do noivo, pois estavam preparadas para o encontro. Elas tinham o azeite, elas estavam preparadas para uma longa espera, elas vigiaram. Os filhos/as da luz têm convicção de que estão preparados/as para a volta de Jesus. Muitos questionam: “quando Ele vem?”, quando, na verdade, deveríamos questionar: “estou pronto/a para quando Ele vier”.
Temos que ter o mesmo procedimento das virgens prudentes, porque a grande lição desta parábola é: “vigiar”. A vigilância prudente é aquela que nos prepara para uma longa espera.
A parábola veio como um alerta para nossas vidas. A vinda de Jesus será repentina, em um momento em que não se espera. Ou seja, como filhos/as da luz, devemos ser vigilantes, para que nossa lâmpada não se apague.
Pra. Rosemary Barbosa