LIÇÕES

Devocional 19-05

19 de Maio

Leitura bíblica: Malaquias 4

           O primeiro princípio que aponta que o avivamento que começa em família é o princípio do arrependimento! Em Romanos 24, Paulo diz: “acaso despreza as riquezas da sua bondade, tolerância e paciência, não reconhecendo que a bondade de Deus o leva ao arrependimento?”.

           Temos o exemplo de Zaqueu em Lucas 119.1-10, no qual vemos Zaqueu se arrependendo e devolvendo 4 vezes mais a todo aquele a quem teria roubado. Também em João 8.3-11, lemos sobre uma mulher que foi pega em adultério, que então tem uma experiência da graça e da bondade de Jesus para com ela.Além disso, em Lucas 15.17, lemos a parábola do “Filho Pródigo”, na qual, caindo em si, diz:“Pai, pequei contra o céu e diante de ti, não sou digno de ser chamado filho”.

           Através desses exemplos, dentre tantos, percebemos que a principal marca vista no movimento de avivamento é a consciência de pecado, a partir da qual os indivíduos reconhecem que não há como viver uma vida em Deus sem arrependimento. Isto é, o reconhecimento de que a presença de Deus gera em nós de que precisamos de mudança.

           Em segundo lugar, reconhecemos que Deus é conosco. A presença não está só na igreja quando nos reunimos, mas em nossa posição em Cristo!

           Portanto, o avivamento é andar sob os olhos do Senhor. Não debaixo da lei, mas debaixo da graça que Ele confiou a nós. É Cristo falando: “se vocês acham que foi bom até agora, vocês não fazem ideia do que está por vir quando descer sobre voz o meu Espírito!”.

           A condição é CRER e se APROPRIAR!

           “Aquele que crer em mim, ainda que esteja morto, viverá” – João 11.25;

           “Aquele que crer em mim fará as mesmas obras e obras maiores fará” – João 14.12-14.

           O segundo princípio aponta que o avivamento que começa em família, ou seja, são os papéis proféticos na família que Deus nos deu.

  1. O avivamento em família se inicia com o posicionamento correto dos papéis dentro de casa– Jó oferecia sacrifícios por sua família, caso algum de seus filhos tivesse pecado contra Deus (Jó 1.5). Isso indica sua posição de sacerdote que cuida do seu lar e dá cobertura espiritual à sua família.
  2. O avivamento em família continua quando há conversão dos corações. Se submeter não é se tornar menor. Submissão é a posição onde não somente vemos, mas tocamos o coração do próximo.

           “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor; e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais” (Malaquias 4:5-6). Essa profecia nos fala do avivamento mediante quebrantamento e submissão dos corações uns aos outros em amor e humildade, dos pais aos filhos, e dos filhos aos pais (em família).

           “Semelhantemente vós, os mais moços, sede sujeitos aos mais velhos. E cingi-vos todos de humildade uns para com os outros, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1 Pedro 5.5-7). A humildade é uma das chaves do avivamento. Quando reconhecemos que devemos ser submissos para aprendermos mais com o outro. Quando nos submetemos ao Poder de Deus, à Sua sabedoria e ao Seu agir, Ele age no meio de nós.

           Por fim, o avivamento em família começa quando fazemos parte da nuvem de muitas testemunhas. Quem são essas testemunhas? As pessoas que Deus planta em nossa história e, por último, e não menos importante, O PRÓPRIO DEUS sendo nossa mais fiel testemunha!

           “Portanto, nós também, pois estamos rodeados de tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta” (Hebreus 12.1).

           “Instruir-te-ei, e ensinar-te-ei o caminho que deves seguir; sob as minhas vistas te darei conselho” (Salmos 32.8).

           O avivamento é resultado, também, do compartilhamento da unção de Deus com outros a partir do processo que Ele está operando em nós. O Senhor opera nos ajudando a permanecer, e podemos escolher compartilhar isso com outros à nossa volta. Principalmente com aqueles que convivem mais perto de nós.

           Por isso, precisamos ficar atentos ao que Deus está fazendo, e ligados nas necessidades daqueles a nossa volta. A sabedoria vem da intimidade com Deus. Isso nos deixa atentos!

           Podemos escolher deixar um legado para quem caminha a nossa volta! Como?

  • Permanecendo no processo. Ao permanecermos, continuamos a caminhada compartilhando a unção de Deus em nós. Consequentemente, deixamos um legado por onde passamos, até chegarmos ao nosso destino (vida eterna).
  • Quando escolhemos sermos aperfeiçoados por Deus no processo de cura, libertação e santidade, então saímos do lugar onde estamos e somos conduzidos por Deus aonde Ele quer nos levar, que é nosso destino.
  • A estrada que percorremos entre o lugar onde estamos até nosso destino se chama “legado”! Enquanto nos desenvolvemos em Deus e crescemos Nele de um ponto a outro, Ele opera em nós e nos permite abençoar pessoas nesse percurso.
  • Portanto, o legado não é somente sobre chagar lá. O legado é sobre como eu chego nesta linha de chegada. É o percurso! É a estrada que eu construí para chegar ao meu destino.

           “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo. Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar”. Amém!

Leandro Medeiros Ferreira | Seminarista e líder de célula