19 de Setembro
Leitura bíblica: Apocalipse 7.9-17
Quando falamos da grande colheita, o que nos vem à mente de imediato são as palavras de Jesus: “Eu sou a videira verdadeira, e o meu pai é o agricultor”. Neste texto de Apocalipse, nós vemos profeticamente o resultado do trabalho de semeadura no Espírito Santo, a saber, a entrada nos céus de um número incontável de vidas que foram (ou serão) ganhas para Cristo em meio à tribulação.
Há mais de uma interpretação escatológica sobre alguns dos textos de Apocalipse, e não tenho o interesse de fazer uso desta ou daquela para defender uma ou outra linha de escatologia. Para mim, ainda mais em termos devocionais, o que mais importa é a essência da mensagem. E, o que vejo como essência, aqui, é o fato de que, mesmo em meio a uma tribulação de nível absurdamente alto, talvez quase insuportável (a qual já estamos vivendo ou ainda viveremos), sendo este tempo de tribulação já em nossa geração ou na por vir, um grande quantitativo daqueles que irão morar no céu virá de um tempo de graves crises nas diversas áreas deste sistema mundano. São os que encontrarão em Cristo a saída para aquilo que não tem saída.
Não há como evitar a grande tribulação, mas o nosso consolo forte é que, logo após ela, se concluirá a grande colheita. Aqueles que resistirão ao mal, apegando-se a Cristo, seguirão a Jesus, pois se lembrarão da mensagem uma vez pregada, do testemunho uma vez contado, do milagre uma vez vivido, da presença de Deus uma vez sentida.
Para que assim ocorra, a Igreja não pode calar-se e intimidar-se. E, uma vez que a Igreja sou eu e a Igreja é você, compete a nós darmos este testemunho cotidianamente. Pregar o Evangelho a tempo e fora de tempo, honrar a Deus com nossa adoração, de toda nossa alma, a fim de que sejamos cada vez mais edificados. E, que os sinais e prodígios nos sigam por todos os cantos da terra, a fim de serem vistos e comentados por todos quantos estiverem pelo nosso caminho.
Pr. Marcos Ferreira