22 de Junho
Leitura bíblica: Gênesis 1.6-8, 14-19
Nós, metodistas, baseamo-nos na Palavra de Deus – nossa única regra de fé e prática, presente nos 25 artigos de religião do metodismo histórico, nas notas do Novo Testamento escritas por John Wesley e no Credo Apostólico. Assim sendo, temos a convicção de que Deus criou os céus e a terra. O inspirado autor do prólogo primitivo baseou-se na inspiração do Deus Criador, e Gênesis ecoou ideias pré-científicas, mas ensinou verdades espirituais atemporais.
As antigas culturas mesopotâmicas retratavam como os “deuses” rivais da Babilônia lutaram violentamente, e como a terra foi criada a partir do corpo esmagado do perdedor morto. A escrita poética de Gênesis 1 (usada nos momentos litúrgicos na adoração hebraica) foi um contraste impressionante. Stuart Briscoe escreveu que, embora Gênesis 1 levante “muitas questões sem resposta sobre como [Deus] criou, ele fornece muitas respostas para questões sobre quem fez a criação”. A Bíblia não tem como função responder todas as perguntas feitas pela ciência ou por pessoas. Ela apenas afirma que, por intermédio da Palavra do Eterno, tudo foi criado.
Já lhe disseram (professores, pais, amigos ou vozes em geral na nossa cultura) que a fé e a ciência são “opostas”? Você já sentiu (ou sente) necessidade de escolher uma em detrimento da outra? Gênesis faz afirmações espirituais vitais (por exemplo, que os humanos foram feitos à imagem e semelhança de Deus). Existe alguma maneira de o método científico provar ou refutar afirmações como essa? Será que a ideia de que as duas são incompatíveis deve-se à confusão da função e dos limites da ciência, da fé ou de ambas?
Cremos que ciência e fé poderão andar juntas, pois entendemos, à luz da Palavra, que o Deus da Bíblia concedeu ao ser humano a inteligência e capacidade para criar e desfrutar daquilo que já foi criado.
Em Cristo, Wesley Nascimento | Pastor