Leitura bíblica: Mateus 13.57
24 de Fevereiro
Os fariseus, judeus, principais sacerdotes e levitas foram enviados a João para questioná-lo para saber quem ele era. João responde os questionamentos. Dizendo: “Eu não sou o Cristo; Eu não sou Elias”, sou a voz que clama no deserto: endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.
A preocupação dos judeus, fariseus e principais sacerdotes era se João não era o Cristo, nem Elias e nenhum dos profetas, porque ele batizava. João diz: “eu batizo com água; mas no meio de vós está um a quem não conheceis”. O próprio João também não o conhecia. Mas, para que Jesus fosse manifestado a Israel, João veio batizando com água. Após a testificação do Espírito Santo, João declara: “Este é o Filho de Deus” (João 1. 31- 34). Depois, também declara: “Eis aqui o Cordeiro de Deus”.
Muitos seguiam a João e ouviam tudo quanto pregava no deserto. E, quando ele afirma ser Jesus o Filho de Deus e o Cordeiro de Deus, os dois discípulos que ouviram- no dizer isso seguiram a Jesus. André, que ali estava, correu para anunciar a seu irmão Simão Pedro. Ele vai para os seus levar a boa notícia que tanto esperavam. Quantas vezes pensamos que tem que ser outro a falar de Jesus para nossos familiares? Até usamos a Palavra de Deus fora de contexto para um pretexto para não nos sentirmos culpados/as, dizendo: “não há profeta sem honra, exceto em sua própria pátria e em sua casa” (Mt 13. 57).
Essa Palavra foi atribuída a Jesus, pois seus conterrâneos colocavam à prova a origem de sua autoridade. Eles julgavam impossível que Jesus, sendo um deles, poderia ser o Filho de Deus. Por isso, o rejeitaram. Então, vamos parar de usar este texto para não evangelizarmos os nossos. Vamos seguir o exemplo de André, que correu para anunciar as boas novas ao seu irmão Simão.
Neste texto, aprendemos que podemos alcançar os nossos familiares para o Senhor Jesus. André correu e buscou Simão, e disse: “nós encontramos o Messias” e André levou Simão a Jesus. O Senhor olha para Simão e viu que ele era homem forte, firme na alma, duro e irredutível no propósito.
O que precisamos fazer é levar nossos familiares a Jesus e deixar que Jesus faça o necessário na vida deles. Porque Ele é o único que nos conhece no mais profundo de nosso ser. Nossa responsabilidade é levar os nossos a Jesus.
Também encontramos no texto que devemos alcançar nossos amigos para Jesus. Quando Jesus, no dia seguinte, acha Felipe e diz para segui-Lo, Felipe acha a Natanael e dá a boa notícia a ele, dizendo: “havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José”.
Mesmo que aqueles para os quais anunciamos duvidem, não podemos desistir de nossos amigos. Natanael, ao receber a notícia, questiona se poderia vir alguma coisa boa de Nazaré. A resposta de Felipe foi: “vem e vê”. Natanael trazia em seu coração a realidade de Nazaré enquanto uma cidade muito pequena e pouco importante, era vista por todos com hostilidade, pois houve rejeição de Jesus pelos seus próprios irmãos (Jo 7.5).
Muitas vezes, no processo do discipulado, vamos encontrar aqueles que vão buscar os seus para que os mesmos tenham acesso a Jesus, outros buscarão os amigos, outros encontrarão pessoas que duvidarão de Jesus. O que não podemos é desistir de fazer discípulos/as. E, assim como aconteceu com Natanael, antes de vermos alguém, Jesus já o viu primeiro.
Bem sabemos que o Espírito Santo é quem convence o ser humano. A nossa responsabilidade é anunciar e trazê-los a Jesus. A nossa experiência com Jesus precisa gerar vidas. Precisamos ser como André e Felipe. Ainda há muitas vidas que precisam ter um encontro com Jesus. Então, vamos assumir nossa responsabilidade de fazer discípulos/as de todas as nações.
Pra. Rosemary Barbosa.