24 de Setembro
Leitura bíblica: Hebreus 11.1-3,6; Lucas 17.1-6
A fé genuína nasce em um ambiente de arrependimento, onde aprendemos a perdoar. A grandeza do perdão que você recebeu te tornará consciente do quanto você pode fazer junto a Deus.
No texto de Lucas 17.1-6, Jesus vai explicar que é impossível não encontrarmos tropeços em nossa vida. Virão adversidades e situações delicadas que exigirão uma resposta de nós.
Jesus também ensina que uma das formas de lidarmos com esse tipo de situação é reconhecer nossas falhas, sermos humildes e nos posicionar, proporcionando perdão. Diante de tamanha dificuldade, os discípulos pedem: “Senhor aumenta-nos a fé”. Ou seja, “não conseguimos perdoar”. Jesus ensina Seus discípulos afirmando que até mesmo o ato de perdoar ou de pedir perdão deve ser feito a partir de uma decisão que exigirá de nós uma maior medida de fé.
Então, a própria parábola vai apresentar um cenário de desconstrução natural para aplicação da fé sobrenatural. E Jesus não está falando sobre o tamanho da fé, mas sobre fé como semente, que, quando aplicada, se desenvolve. Ou seja, uma vez plantada nossa sementinha de fé, ela crescerá. Sua tendência é se tornar maior a cada estação e dará frutos maiores do que seu estado inicial. Mas tudo isso começa com uma decisão de desenvolver nossa MUSCULATURA de fé.
Assim como no mundo natural, é impossível mover uma montanha de lugar, em nossas vidas, existem situações que se encontram na mesma condição. Porém, o diferencial é que Jesus afirma: “SE VOCÊS DISSEREM A ESTE MONTE ‘ERGA E SE LANCE AO MAR’”, não duvidando, mas crendo, que assim aconteceria!
A fé se desenvolve no conhecimento de Deus e de Sua palavra, e na revelação de que tudo que precisamos para viver uma vida de piedade já se encontra disponível. Fé com raízes profundas!
Em 2ª Pedro 1.2-11, lemos: “graça e paz vos sejam multiplicadas, no pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor. Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por meio delas vos torneis coparticipantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo, por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor. Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego, vendo só o que está perto, esquecido da purificação dos seus pecados de outrora. Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum. Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”.
Fé e dependência (Romanos 4.16-20). “Essa é a razão por que provém da fé, para que seja segundo a graça, a fim de que seja firme a promessa para toda a descendência, não somente ao que está no regime da lei, mas também ao que é da fé que teve Abraão (porque Abraão é pai de todos nós, como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí.), perante aquele no qual creu, o Deus que vivifica os mortos e chama à existência as coisas que não existem. Abraão, esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai de muitas nações, segundo lhe fora dito: Assim será a tua descendência. E, sem enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo amortecido, sendo já de cem anos, e a idade avançada de Sara, não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus”.
Fé e perseverança (Tiago 1.3-4): “sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes”.
Fé, temor e humildade (Provérbios 15.33). “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e a humildade precede a honra”.
Fé e propósito (Filipenses 3.13-14): “irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”.
Fé e revelação (1 Pedro 1.6-9): “nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo; a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória, obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma”.
Fé e confiança (Hebreus 10.35-39): “não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão. Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa. Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará; todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma. Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma”.
Fé e transformação (2 Coríntios 4.13-18): “tendo, porém, o mesmo espírito da fé, como está escrito: eu cri; por isso, é que falei. Nós cremos; por isso, também falamos, sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com ele, e nos apresentará convosco. Porque todas as coisas existem por amor de vós, para que a graça, multiplicando-se, torne abundantes as ações de graças por meio de muitos, para glória de Deus. Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas (Paulo está falando sobre nosso olhar espiritual)”.
Uma vida de fé vai nos colocar em constante crescimento e transformação da nossa mente. E isso só acontece quando acolhemos a palavra de Deus. Crescimento traz mudança, mudança de vida, mudança de pensamentos, mudança de fala, mudança de atitude e comportamento, mudança de valores.
Leandro Ferreira | Líder de Célula e Seminarista