Leitura bíblica: Mateus 5.1-12
25 de Fevereiro
O Sermão do Monte é uma extraordinária boa nova de esperança. Nele, Jesus introduz o conceito de bem-aventurança a todos os fracos, oprimidos, pobres, necessitados, injustiçados, perseguidos, injuriados e demais esquecidos e marginalizados. O conceito de bem-aventurança traduz-se pela suprema felicidade. A coisa mais parecida com isto, aos olhos dos homens e mulheres, seria a satisfação de sentir-se bem. Ou seja: saudável, abastado e seguro. Privilégio para poucos; e, em sua totalidade, ricos e/ou poderosos. Porém, as bem-aventuranças anunciadas por Jesus em seu sermão do monte transcendem a este conceito natural e humano sobre felicidade, pois apontam para a suprema felicidade.
Esta não é efêmera, pois é eterna, começando na terra ao começarmos a seguir a Cristo e concluindo-se nos céus, na Canaã celestial profetizada àqueles que serão fiéis até a morte, fiéis a Cristo. As bem-aventuranças não podem ser compradas, muito menos tomadas à força, uma vez que são fruto da graça de Deus, e como nossas crianças costumam cantar: “a graça é de graça”. As bem-aventuranças nos são anunciadas por Cristo, a fim de nos dar esperança para resistirmos a este mundo. Não sabemos quanto tempo cada um de nós terá de sobreviver nesta fase de nossas vidas. Neste mundo que jaz no maligno, local e sistema no qual homens agressivamente fortes parecem sobrepor-se sempre aos chamados mansos. Ricos oprimem aos pobres, e demais injustiças rotineiramente parecem prevalecer. Jesus nos dá a verdadeira esperança (nEle) ao garantir que, mesmo em meio a todo e qualquer sofrimento, podemos e devemos nos regozijar (alegrar), pois grande é o nosso galardão. Galardão é recompensa, e recompensa é uma dádiva entregue apenas aos vencedores. Estes somos nós, pela misericórdia de Cristo: mais que vencedores em Jesus.
Pr. Marcos Ferreira