LIÇÕES

Devocional 25-03

25 de Março

Leitura bíblica: Mateus 21.1-11

Na semana que antecedeu a Sua crucificação, Cristo se dirigiu a Jerusalém. Ao se aproximar da cidade, Jesus mandou dois de Seus discípulos para um povoado onde encontrariam um jumentinho (Mt 21.1-3). Enquanto Ele entrava em Jerusalém em direção ao Templo, muitos estendiam suas vestes e ramos das árvores pelo caminho. Neste evento, há uma nítida ligação com as profecias registradas no Antigo Testamento. O profeta Zacarias já havia profetizado exatamente sobre esse acontecimento. Ele falou sobre um Rei Justo e Humilde que traria salvação, e que viria montado em um jumento (Zc 9.9). A notícia se espalhou por toda a cidade e todos ouviram que o Salvador tinha chegado. Depois da sua entrada triunfal em Jerusalém, Jesus foi para Betânia, e passou a noite. Encontramos esse relato em Marcos 11.11.

Jesus veio para nos libertar da religiosidade. Logo depois da Sua entrada triunfal em Jerusalém, Jesus combateu os mercadores e os comerciantes da fé (Mc 11.15-16). Também em Mateus 21.12-16 lemos acerca da purificação do Templo. Jesus retornou a Jerusalém e expulsou os mercadores que praticavam comércio dentro do Templo, dizendo: “a minha casa será chamada casa de oração para as nações. Vós, porém, a tendes transformado em covil de salteadores”.

Jesus avisou aos Seus discípulos que em dois dias Ele seria entregue para ser crucificado. O mesmo texto nos informa que os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os anciãos do povo já estavam se reunindo para planejarem a prisão e a morte de Jesus (Mt 26.1-5; Mc 14.1-2). Já em Betânia, (Mt 26.6-13; Mc 14.3-9; Jo 12.1-8), Jesus, na ocasião, vai de encontro a uma mulher com um vaso de alabastro (portando, um unguento de grande valor). Ela derramou tudo sobre a cabeça de Jesus, e Ele mesmo relacionou a atitude da mulher como uma preparação do Seu Corpo para o sepultamento (Mt 26.12).

A conspiração contra Jesus (Mt 26.14-16; Mc 14.10,11; Lc 22.1-6): Judas Iscariotes foi procurar os príncipes dos sacerdotes com a finalidade de acertar um acordo para entregar Jesus. Nesse ínterim, Jesus dava instruções aos Seus discípulos acerca dos preparativos para a Páscoa (Mt 26.17-25; Mc 14.12-21; Lc 22.7-16): Ele indicou o cenáculo que serviria para a ocasião. Quando já estavam sentados a comer, Jesus falou aos doze discípulos que o traidor estava entre eles.

Naquele momento, durante a Ceia do Senhor (Mt 26.26-30; Mc 14.22-26; Lc 22.17-23; cf. 1ªCo 11.23-25), Jesus realizou e deu instruções sobre a Ceia. A partir dali, a Ceia do Senhor deveria ser observada no lugar da Páscoa. Ainda nesta última refeição com Seus discípulos, Jesus lava os pés dos discípulos (Jo 13.1-20 — o Evangelho de João é o único que registra esse episódio em que Jesus lavou os pés dos discípulos). Também tem a conversa com Pedro (Mt 26.31-35; Mc 14.27-31; Lc 22.31-34; Jo 13.36-38), na qual Jesus avisou que, diante dos fatos de sua prisão, o apóstolo Pedro iria negá-Lo. Posteriormente, Jesus consola os discípulos (Jo 14.1-16.33), que ficaram abatidos diante de Suas notícias.

Então, Jesus ora a favor deles (Jo 17.1-26). O Evangelho de João registra a oração de Jesus em prol de Seus discípulos. Já no jardim do Getsêmani (Mt 26.36-46; Mc 14.32-42; Lc 22.39-46; cf. Jo 18.1), Jesus parte para orar num lugar reservado… Esse lugar era um jardim no Monte das Oliveiras que Jesus frequentava com frequência (Lc 22.39).

Pouco depois, Jesus é preso (Mt 26.47-56; Mc 14.43-52; Lc 22.47-53; Jo 18.1-12): os quatro Evangelhos narram o momento em que Jesus foi preso. Diante do Sinédrio (Mt 26.57-68; Mc 14.53-65; Lc 22.54,66-71; Jo 18.19-24), já preso, interrogavam Jesus, a fim de acharem alguma culpa ou acusação contra Ele.

Acompanhando o trajeto de Jesus, Pedro fora reconhecido pela multidão como um dos Seus discípulos. Então, Pedro nega a Jesus (Mt 26.68-75; Mc 14.66-72; Lc 22.54-62; Jo 18.15-18.25-27). A sequência do texto mostra o momento em que Pedro negou Jesus conforme havia sido avisado pelo próprio Jesus, e então chora amargamente, lembrando daquele momento.

Depois, Jesus foi levado perante Pôncio Pilatos (Mt 27.1-2, 11-31; Mc 15.1-20; Lc 23.1-25; Jo 18.28-19.16). Nessa ocasião, a multidão, incitada pelos principais dos sacerdotes, preferiram soltar Barrabás e pediram a crucificação de Jesus. Daí, às 9h da manhã, Jesus é crucificado (Mt 27.32-44; Mc 15.21-32; Lc 23.26-43; Jo 19.17-27) em um lugar chamado Calvário. Ao entregar ao Pai o Seu Espírito, às 15h (Mt 27.45-56; Mc 14.33-41; Lc 23.44-49; Jo 19.28-30), Jesus morre. Para cumprirem-se as profecias, um soldado transpassou o corpo de Jesus (Jo 19.31-37 — o Evangelho de João registra o ato do soldado que furou o lado do corpo de Jesus, cumprindo então as Escrituras de Zacarias 12.10; cf. Ap 1.7).

Jesus foi sepultado antes do pôr do sol no túmulo cedido por José de Arimateia (Mt 27.57-61; Mc 14.42-47; Lc 23.50-56; Jo 19.38-42). Seu sepultamento também contou com a participação de Nicodemos, que forneceu as especiarias que ungiram Seu corpo. Durante todo o sábado, Jesus permaneceu sepultado. Seu túmulo foi atentamente vigiado por um destacamento da guarda romana (Mt 27.62-66). Já no domingo, ocorreu o dia mais espetacular de toda a História: Cristo ressuscitou dos mortos! Triunfante, Ele começou a aparecer aos Seus discípulos (Mt 28; Mc 16; Lc 24; Jo 20; 21; cf. At 1.3-9; 1ªCo 15.5-7).

Os quatro Evangelhos descrevem o túmulo vazio (Mt 28.1-10; Mc 16.1-8; Lc 24.1-12; Jo 20.1-9). Eles também indicam os aparecimentos de Jesus após a ressurreição. Também vale ressaltar que, no mesmo dia após a ressurreição de Jesus, os soldados que faziam a guarda do túmulo foram subornados para negar a veracidade do ocorrido (Mt 28.11-15). Mas, eles não foram capazes de fazer calar a boa notícia sobre a Ressurreição de Jesus!

Cristo vive, e porque Ele venceu o mundo, podemos ter bom ânimo!

Aleluia, Cristo vive, reina e vai voltar para buscar a Sua Igreja!

Pra. Rosemary Barbosa