26 de Dezembro
Leitura bíblica: Mateus 14.6-20
Como foi o seu ano?
A resposta para esta pergunta vai depender do modo como você se dispõe a enxergar tudo que aconteceu nesses 12 meses que se passaram. Você pode ter um olhar positivo ou negativo; enxergar tudo como uma dádiva ou como um tormento. Em Mateus 6, Jesus nos exorta dizendo que, se nossos olhos forem maus, todo o nosso corpo estará em trevas. Por isso, um ano tão complexo pode gerar em você uma perspectiva de que foi um péssimo período ou que teria sido “um ano perdido”. Porém, te convido a ter uma ótica positiva para tudo que se passou, para que você consiga enxergar as bênçãos e dádivas que foram derramadas de modo superabundante em nossas vidas.
No texto que foi designado para essa série de estudos, vemos um povo que, em meio ao deserto, enxergou muito mais que terra, calor ou terra infrutífera. Eles enxergaram no meio daquele ambiente de sequidão, um Jesus que estava operando milagres. Jesus, em meio à Sua dor, poderia ter escolhido a solidão e optar para, apenas, ficar focado no luto pela morte de João Batista. Mas, ao estar naquele deserto, preferiu direcionar Sua vida e olhar para uma obra maior. Ao invés de escolher a solidão, preferiu abençoar a vida daqueles que estavam ali.
Naquele dia, não foram apenas pães e peixes que se multiplicaram. A presença de Cristo foi superabundante. Jesus superabundou em Sua misericórdia, em milagres, em dedicação, em tempo disponibilizado (a ponto de anoitecer) e, no fim, os pães e peixes se tornaram um reflexo de tudo que havia ocorrido naquele deserto. Em meio àquele lugar infrutífero, não faltou o amor de Cristo ou a misericórdia; não faltou atenção, cuidado, cura, e, muito menos, qualquer tipo de necessidade física.
Creio que nosso ano tenha seguido sob essa mesma perspectiva. Apesar de muitos definirem que tenha sido um período em que passamos por um grande deserto, posso dizer que, pode até ter sido um ano de deserto, porém, não deixou de ser um ano em que a presença e a ação de Cristo estiveram operantes de forma impactante. Podemos afirmar que, em meio a este deserto, as bênçãos do Senhor superabundaram em nossas vidas.
Começamos esta reflexão com uma pergunta e gostaria de finalizar da mesma maneira: como você define o que foi o seu ano? Considera um ano de dádiva ou maldição? Isso vai depender da maneira como você vai enxergar este “deserto” pelo qual passamos. Ao invés de ver terra, pó e área infrutífera, olhe cuidadosamente e veja que Jesus esteve, em todo momento, operando infinitas maravilhas.
Pr. Wesley Nascimento