28 de Outubro
Leitura bíblica: Lucas 4.18,19
O Espirito Santo é uma pessoa; por isso, não podemos tratá-Lo como uma “coisa”. A prova disso é que Ele pode entristecer-se. Podemos ter tido o Espírito Santo durante anos em nossa vida sem tê-Lo reconhecido, sem tê-Lo adorado, sem ter dado a Ele o devido valor, sem desfrutarmos de comunhão com o mesmo. Para termos êxito em nossa vida, devemos constantemente reconhecer a presença e o poder do Espírito Santo.
Jesus estava consciente da presença do Espírito Santo no princípio de Seu ministério. Foi por isso que Ele disse: “o Espírito do Senhor está sobre mim”. Seguramente, Cristo buscava o relacionamento e a comunhão com Espírito Santo vinte e quatro horas do Seu dia. Isso aponta para nós que, seja o que for que fizermos, há de ser sob a unção do Espírito Santo. Se não trabalharmos com a unção do Espírito, nossas ações serão meros produtos da carne. E, assim, não haverá fruto para o Reino de Deus.
Observemos o ministério de Jesus. Ele, cheio do Espírito, nos disse que:
Havia sido enviado para pregar as boas novas aos pobres/necessitados. Aqui, os pobres não são somente aqueles desprovidos de bens materiais, mas todos aqueles que, não importando a condição social, reconhecem sua falência espiritual e se apegam à graça de Deus. Os pobres éramos eu e você.
Em segundo lugar, proclamar libertação aos cativos. Todo ser humano é prisioneiro da carne, do mundo e do diabo. Nesse sentido, todo ser humano precisa ser liberto. O ser humano não pode libertar a si mesmo. Jesus é o libertador. Ao conhecermos a verdade, acontece a libertação. Os cativos éramos eu e você.
Em terceiro lugar, Cristo, cheio do Espírito, veio para restaurar a vista aos cegos. Cristo curou e cura cegos em sua deficiência terrena/carnal, mas também abre os olhos dos cegos espirituais para verem as maravilhas da graça de Deus. O diabo havia cegado o entendimento dos incrédulos (2ª Co 4.4), mas Jesus é a luz que ilumina todo homem. Os cegos éramos eu e você.
A seguir, vemos que Cristo veio libertar os oprimidos. Jesus veio libertar os oprimidos pelo diabo. Ou seja, antes os humanos eram vítimas de opressão, tirania e humilhação por parte de satanás. Nenhuma religião ou rito poderia libertar o coração humano dessa opressão, desse peso esmagador. Mas, Cristo libertou. Os oprimidos éramos eu e você.
Por fim, Cristo veio apregoar o ano aceitável do Senhor. Na cultura judaica, o jubileu era o tempo oportuno, quando as dívidas eram canceladas e as terras devolvidas aos donos originais. O ano do jubileu era uma demonstração da graça de Deus. O ano aceitável é um espelho do jubileu. Agora, temos uma demonstração da graça de Deus, por meio de Cristo, que concede perdão e vida eterna a todos os pecadores, e devedores. Os pecadores éramos eu e você.
Foram essas as cinco coisas que Cristo fez, cheio do Espírito. A questão agora é: e nós? Nós, cheios do Espírito, recebemos poder para sermos testemunhas de Cristo (At 1.8). E proclamar, com ousadia e poder, as boas novas aos pobres; a libertação aos cativos, a restauração da vista aos cegos, a liberdade aos oprimidos, e a chegada do ano aceitável do Senhor, por meio de Cristo. Não iremos proclamar todas essas verdades apenas como alguém que ouviu falar. Mas sim como testemunhas, como pessoas que vivenciaram a libertação.
Portanto, temos que estar cheios do Espírito Santo para pregar o poderoso Evangelho de Jesus Cristo. Ele ainda hoje salva, cura e batiza. É Cristo quem nos dá a vitória em todos os aspectos da nossa vida. Ele veio para levar-nos ao lar celestial. Vamos pregar esse Evangelho claro e precioso de Jesus Cristo. Essa é a solução para essa geração sofredora.
Rubia Campos