29 de Março
Leitura bíblica: João 17.21-23
O capítulo 17 de João registra a chamada “oração sacerdotal de Jesus”. Nessa oração, Ele pede pelos discípulos, pois o tempo de Sua partida havia chegado. O grande clamor com o qual finaliza Sua oração é pela unidade dos discípulos (que são, na verdade, a Sua Igreja). Por três vezes, Jesus pede ao Pai que eles sejam um. Foi no Getsêmani, quando pedia que a vontade do Pai se cumprisse, que Jesus orou desta mesma forma: por três vezes. A repetição da mesma súplica sugere algo de vital importância e de significado extraordinário.
O padrão de unidade estabelecido por Jesus para a Igreja foi “assim como nós somos um”. A nossa unidade tem de ser como a de Jesus e o Pai: santa e perfeita, expressando a perfeição de Deus. A unidade é inerente à natureza divina e precisa ser enxertada na natureza da Igreja.
Essa é uma das poucas áreas em que Jesus exige a perfeição. O versículo 23, quando Ele declara “em plena unidade”, também pode ser entendido como “perfeitos em unidade”. Sabemos que a perfeição é praticamente impossível em muitas situações e condições da vida humana. Porém, acerca da unidade, o padrão requerido por Jesus é a perfeição. Assim sendo, moralmente falando, as motivações que norteiam nossos relacionamentos podem e devem estar cem por cento purificadas de todo ressentimento, malícia e egoísmo.
São tantas as promessas de Deus quando a igreja caminha unida, é algo tão maravilhoso. Jesus afirmou que há poder na oração em concordância. Quando isso acontece, nossas orações são respondidas (Mt 18.18-20). Davi profetizou que é bom e agradável viverem unidos os irmãos e compara essa unidade ao derramamento do Espírito sobre a Igreja (Sl 133). Na oração sacerdotal, Jesus declara que, quando formos um, o mundo vai crer que Ele foi enviado pelo Pai, e, a consequência disso é que vamos experimentar uma colheita abundante. Podemos declarar novamente: é maravilhoso!
A unidade é tão importante para a Igreja que Satanás trabalha fortemente para trazer divisão. Jesus afirmou que uma casa dividida não subsistirá (Mt 12.25). A preservação da unidade na Igreja depende de cada um de nós. Vivencie o que Ele tem para a Sua vida por meio do ensino e do exercício da unidade. Se amamos a casa de Deus, a Igreja, precisamos amar nossos/as irmãos/ãs, porque juntos formamos a Igreja.
Que Deus nos ajude nesta missão de nos tornarmos um, para que o mundo creia que enviastes Jesus. Amém!
Pra. Joseane Goese