30 de Setembro
Leitura bíblica: Gálatas 6.7-9
A Bíblia nos alerta que o mundo jaz no maligno. E, temos a clareza de que o inimigo tem como alvo atacar nossas crianças porque, agindo assim, ele destruirá uma geração presente e a esperança de uma geração futura. Daqui a alguns anos, já não estaremos mais aqui na face da terra. Estaremos nas regiões celestiais. E, caberá às nossas crianças darem continuidade ao ministério de Jesus. Mas, para que isso aconteça, precisamos entender que elas já são o presente da Igreja, e que serão, também, o futuro.
É o que ensinamos hoje às nossas crianças com nossas palavras e, sobretudo, com nossa conduta e testemunho, que vai marcar que tipo de pessoa, cristão e Igreja elas serão. O futuro se constrói agora. E, pelo nosso trabalho e cuidado com nossas crianças, podemos ter uma ideia do tipo de Igreja que somos e do tipo que seremos amanhã. Não podemos esperar que elas se tornem adultas para aceitarem a Jesus. O tempo é este. O tempo da semeadura e colheita é hoje. As estatísticas demonstram que, se uma pessoa não receber a Cristo antes dos 15 anos de idade, dificilmente o fará na idade adulta.
Lionel Hunt, em um livro publicado pela Moody Press, registrou uma pesquisa que demonstra de uma forma inequívoca qual a melhor idade para a evangelização e a conversão:
• Antes dos 4 anos de idade – 1%
• Entre os 4 e 14 anos de idade – 85%
• Entre os 15 e 30 anos de idade – 10%
• Após os 30 anos de idade – 4%
O fato é que as crianças são importantes para Deus. Elas têm uma alma imortal e uma vida inteira pela frente. Elas ouvem e atendem a mensagem do Evangelho mais prontamente do que qualquer outro grupo de pessoas. Marchemos em busca das crianças!
Servir a Deus ensinando as crianças é um grande privilégio. Porém, como todo privilégio, esse serviço traz uma grande responsabilidade. Ensinar as crianças é algo muito frutífero. Elas podem mudar o mundo! Quando semeamos a Palavra de Deus nos seus primeiros anos de vida, estamos colocando na formação de seu caráter ensinamentos que as vão nortear durante toda sua vida. Esse fato é maravilhoso e motivo para pensarmos como temos feito essa semeadura. Gálatas 6.7-9 nos exorta quanto à semeadura e a colheita.
Nós colhemos o que semeamos. A colheita é da mesma natureza da semeadura. Aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Quem semeia amizade, colhe afeto. Quem semeia amor, colhe simpatia. Quem semeia bondade, colhe misericórdia. Quem semeia no Espírito, do Espírito colhe vida eterna. Mas, quem semeia na carne, da carne colhe corrupção. Não podemos colher figos de espinheiros. A colheita não é apenas da mesma natureza da semeadura, mas também mais numerosa que a semeadura.
Precisamos pensar no que temos semeado na vida das nossas crianças, porque aquilo que temos plantado reflete diretamente no que vamos colher. Precisamos pensar na qualidade do serviço que temos oferecido ao Senhor no ministério infantil. “E não nos cansemos de fazer o bem […]”. Esse árduo trabalho nos desgasta e, com o tempo, nos cansamos sim. Precisamos de descanso no Senhor.
Nossa força está em descansar no Senhor, no sossego e confiança! Vejamos como a palavra “sossego” é importante na vida de Jesus: Ele costumava levantar-se muito cedo pela manhã e ia sozinho orar no deserto (Marcos 1.35). Ele necessitava de um tempo a sós com o Pai. Necessitamos também. Não necessitamos encher nossa agenda com centenas de atividades para permanecermos firmes. Não encontraremos forças nas atividades, mas somente no sossego e confiança em Deus.
Deus tem ministrado no meu coração sobre guardarmos nossas crianças. Precisamos abrir o templo e todas as nossas dependências para prestar serviços à comunidade em nossa volta, a todas as crianças. Esses desafios devem ser do/a pastor/a e da liderança, mas devem ser, também, sobretudo, desafios de toda a Igreja de Jesus. De cada grupo societário, de cada ministério, de cada pessoa. Ninguém pode afirmar que este problema não afeta sua área de ação ou que não lhe diz respeito. Todos devem se envolver! Agindo em favor das crianças e de sua família, estaremos realmente trabalhando em favor da extensão do Reino de Deus. Assumindo a causa das crianças, estaremos trabalhando em favor de um mundo melhor, em favor da própria Igreja. Estaremos, enfim, assumindo e trabalhando em prol do Reino de Deus, a causa de Cristo.
Em Cristo,
Pra. Joseane Goese