LIÇÕES

Devocional 31-08

31 de Agosto

Leitura bíblica: Atos 4.13,31

A coragem e a ousadia são sinais do enchimento do Espírito. Não podemos limitar a obra do Espírito a apenas dom de línguas e outras manifestações. A obra do Espírito vem para um fim proveitoso (1ª Coríntios 12). E, a coragem para anunciar é a característica essencial para a vida do crente.

Observe esse texto de Atos 4.31: “depois de orarem, tremeu o lugar em que estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam corajosamente a Palavra de Deus”. Vamos analisar esta passagem bíblica mais detalhadamente:

  1. Depois de orarem: inicia-se com a busca a Deus em oração;
  2. Tremeu o lugar: manifestou-se o Poder, sinal da presença Dele;
  3. Todos ficaram cheios do Espírito: veio a resposta de Deus à oração feita;
  4. Anunciavam corajosamente a palavra: coloca-se a coragem para anunciar como consequência direta do enchimento do Espírito Santo que havia acontecido. Ou seja, o enchimento vem com ferramentas para cumprir o chamado.

No dia de Pentecostes, por exemplo, após ser cheio do Espírito, Pedro começou a pregar ousadamente diante de uma grande multidão, e o texto diz que 3 mil pessoas foram salvas (Atos 4.41). A ousadia que leva a vencer o medo, a timidez.

Em Atos 4.13, lemos que os líderes do Sinédrio viam a coragem de Pedro e João, e reconheciam que eles haviam estado com Jesus. Nesse contexto, essa coragem e ousadia que os levavam a orar pelos enfermos e curá-los e, ainda por cima, terem que se posicionar para defenderem o que estavam fazendo diante dos opositores. Essa ousadia, portanto, levou-os a vencer a incredulidade e a indiferença.

O oposto de ousadia é a covardia. Lembro-me, então, do que Paulo disse para Timóteo: “pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio” (2ª Timóteo 1.7). Então, concluímos aqui que Ele não nos deu covardia; ao contrário, o enchimento com o Espírito Santo traz-nos ousadia para a missão. Sigamos nessa percepção para compartilhamos o Evangelho como Pedro e João!

Pr. Marcelo Barros