LIÇÕES

Boletim Semanal 07/04/24

De 07 abril à 13 abril 2024

O RESSUSCITADO É O CENTRO DE NOSSA FÉ

“Ora, se tem sido proclamado que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como é possível que alguns dentre vós afirmais que não existe ressurreição dos mortos?” (I Coríntios 15:12)

Leia: I Coríntios 15:12-19

A pergunta de Paulo no versículo 12 (“como alguns de vocês podem dizer: ‘Não há ressurreição dos mortos?’) não foi algo hipotético. O argumento cuidadoso de Paulo foi projetado para mostrar aos coríntios, seriamente, o que se seguiria se a comunidade de fé e serviço declarasse não haver ressurreição. Isso, que era dito por todos os pagãos antigos, era a melhor explicação para o motivo pelo qual alguns, em Corinto, estavam negando a ressurreição. Ela não fazia sentido dentro da visão mundial circundante. Hoje também muitos questionam, pois só podemos crer neste fato que, para nós, é objetivo, verdadeiro, matemático, se estivermos em Cristo, movidos e convencidos pelo Espírito Santo: “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo” (João 16:8).

A retórica usou repetição para reforçar alguns fundamentos. Paulo se baseia em um ponto importante aqui, repetindo a condicional “se” seis vezes. Infelizmente, alguns cristãos em Corinto queriam harmonizar sua pregação da ressurreição com a filosofia grega que negava totalmente a possibilidade de ressurreição corporal (Atos 17: 30-32). Paulo enfatizou que, negando a ressurreição, a fé cristã não faria sentido nenhum. É de bom alvitre sempre revisitar as nossas convicções de fé, pois elas determinam quem somos diante de Deus e dos homens. Quanto da mensagem cristã sobreviveria de Paulo (ou você) concordasse com a afirmativa dos incrédulos?

Precisamos deixar claro sobre o que a palavra “ressurreição” significava para o apóstolo Paulo e seus ouvintes. Significava, muito especificamente, que as pessoas já mortas ressuscitariam com Cristo; isso foi e é essencial para as boas novas do Reino de Deus. É fato haver um novo mundo, que já foi lançado na ressurreição de Jesus e que todo o povo de Deus receberá as dádivas da salvação na história. Mas a salvação tem a ver também com a “trans-história”, novos céus e nova terra, fundamento básico para tudo o que ele disse. Como isso o ajuda a entender que a Páscoa é “nossa história definidora” como cristãos?

Cremos que Jesus ressuscitou dentre os mortos e que participaremos do ‘funeral’ da própria morte: “E o último inimigo que será destruído é a Morte. Pois Ele tudo sujeitou debaixo de seus pés (…)”. (I Coríntios 15:26-27a)

Em Cristo,

Pr. Wesley Nascimento

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